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Comemoração do bicentenário terá show aéreo e desfile na capital

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Hoje (7) completam-se 200 anos do dia em que Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil, separando o país definitivamente de Portugal. O Bicentenário da Independência chega após dois anos sem a realização do tradicional desfile de 7 de Setembro devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19. Mas, se em 2020 e 2021 o desfile não pôde ser realizado, hoje haverá uma grande mobilização cívica para celebrar a data.

No primeiro minuto do dia, foi realizada uma apresentação piromusical, com queima de fogos em verde e amarelo no Eixo Monumental, em Brasília. Foram cerca de sete minutos de fogos nas cores da bandeira, que dançavam ao som do Hino da Independência. O foi o evento que anunciou a chegada oficial do Bicentenário da Independência.

Desfile

Em Brasília, o desfile na Esplanada dos Ministérios terá início às 9h. A programação inclui apresentações das Forças Armadas, das polícias Militar e Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, além da participação dos estudantes dos colégios militares e das escolas públicas do Distrito Federal.

Também participarão do desfile integrantes do Grupamento de Veteranos da 2ª Guerra Mundial, os chamados pracinhas, ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Além deles, o público poderá ver tropas de fuzileiros navais, cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, representantes de Tropas Especiais da Força Terrestre e cadetes da Academia da Força Aérea (AFA).

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Show aéreo

Durante o desfile, paraquedistas militares saltarão no céu de Brasília e entregarão a Bandeira Nacional ao presidente da República. A Marinha do Brasil participa do desfile aéreo com as aeronaves VF-1, recém-modernizadas. A famosa Esquadrilha da Fumaça também fará uma apresentação ao público.

O Exército Brasileiro virá com quatro modelos de helicóptero, enquanto a Força Aérea Brasileira apresentará formações com aeronaves de caça, transporte, reconhecimento e busca e salvamento, com exemplares das mais novas aquisições, além de aviões de instrução da AFA.

Trânsito

O trânsito está fechado nas vias S1 e N1 da Rodoviária do Plano Piloto, passando pela Esplanada dos Ministérios até a via L4 desde ontem (6). Quem for de carro ao desfile terá como opções os estacionamentos do Setor Hoteleiro Norte, do Palácio do Buriti e do Tribunal de Contas do Distrito Federal e Territórios.

A via S2 ficará bloqueada no trecho que passa pelo Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Contas da União e Procuradoria-Geral da República até chegar à via L4 Sul, e o fluxo de veículos será desviado para a via S3, na altura do Itamaraty.

Agentes do Departamento de Trânsito do DF farão o controle de travessias de pedestres ao longo do evento, para garantir a segurança dos dispositivos, além de impedir o acesso à área do desfile pela via S1 de veículos de som ou de qualquer outro veículo que possa trazer transtornos ao trânsito e insegurança aos usuários da via.

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Está prevista a instalação de uma estrutura chamada Cidade da Segurança em frente ao Museu da República, para ajudar na mobilidade e no apoio das forças de segurança e de outros órgãos. Também será montado um ponto de atendimento médico no local e em outros dois pontos da Esplanada, próximos ao Ministério da Previdência e à Catedral.

A população deve se atentar para os locais de estacionamento permitidos: anexos dos ministérios, plataforma superior da Rodoviária e Setor de Diversões Norte e Sul. Táxi e transporte por aplicativo foram orientados a fazer o desembarque na plataforma superior da Rodoviária.

Segundo a Polícia Militar do DF, está proibido acessar a Esplanada com objetos perfurantes ou cortantes, como vidros, fogos de artifício, hastes para bandeiras e qualquer outro material que possa causar ferimentos. Também está proibido o uso de drones sem autorização no espaço aéreo da Esplanada.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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