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Comlurb retira 280 toneladas de gigogas da praia da Barra da Tijuca  

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A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu na terça-feira (10), 280 toneladas de gigogas das areias da praia da Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. As plantas aquáticas foram parar no mar depois que uma eco-barreira foi instalada na Lagoa da Tijuca, se rompeu, na sexta-feira (6). De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a barreira foi consertada no dia seguinte, mas as gigogas continuam chegando à orla.

A gigoga se desenvolve no meio ambiente aquático contaminado. Ela é conhecida por despoluir as águas, já que suas raízes filtram a matéria orgânica. Ela também auxilia na alimentação e reprodução de diversas espécies aquáticas. Suas raízes são utilizadas como alimento, proteção para pequenos peixes e serve como locais de desova.

O trabalho de limpeza da praia da Barra da Tijuca prossegue nesta quarta-feira (11), porque muitas plantas ainda estão no mar e devem chegar à praia. Uma equipe formada, em média, por 70 garis e apoio de duas pás carregadeiras, quatro tratores de praia, cinco caminhões basculantes, um compactador e um trator esteira faz diariamente a limpeza da areia. O serviço de remoção das gigogas continua enquanto houver plantas encostando na praia.

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Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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