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Cônsul alemão suspeito de matar o marido continua preso no Rio

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O cônsul da Alemanha, Uwe Herbert Hahn, de 60 anos, permanece preso, no Rio de Janeiro, suspeito da morte do marido, o belga Walter Henri Maximillen Biot, 52. No domingo (7), o diplomata passou por audiência de custódia, no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, onde está preso, e a Justiça determinou sua prisão preventiva. Mais cedo, já havia sido negado um habeas corpus ao cônsul.

A delegada Camila Lourenço, da 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon, ouviu nesta segunda-feira (8), a diarista do casal, que relatou uma rotina de atritos e brigas entre os dois. Apesar de o diplomata negar ter agredido Walter, sustentando que ele havia caído, a perícia feita pela Polícia Civil identificou lesões no corpo da vítima. Em um vídeo, divulgado na mídia, Uwe chega a demonstrar para os policiais como teria sido a queda do marido.

Privacidade

O consulado da Bélgica se manifestou, em nota, dizendo que não poderia dar mais detalhes do que aconteceria com o corpo de Walter.

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“Conforme a lei belga sobre a privacidade do cidadão, infelizmente não temos autorização legal para fornecer nenhum dado pessoal sobre o falecido, assim como não temos autorização da família para falar sobre o caso”, esclareceu o consulado.

A representação diplomática informou, ainda, que está em contato com a família de Walter e que aguarda conhecer o que será feito com os restos mortais. Esclareceu, contudo, que a questão ainda não foi divulgada, como parte da investigação judicial.

A defesa do cônsul da Alemanha foi procurada para se pronunciar sobre a suspeita de homicídio, mas ainda não se manifestou.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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