BRASIL
Cooperativa abre 160 vagas para aula de música gratuita em comunidades
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A Cooperativa Unijazz Brasil retoma, no próximo dia 28, o projeto Transformando Sonhos, de aulas de música gratuitas para crianças e jovens (de 10 a 18 anos) de comunidades carentes da região metropolitana do Rio de Janeiro.
O projeto começou em 2018, mas foi suspenso em 2020, em função da pandemia do novo coronavírus. Neste ano, o Transformando Sonhos chega a uma nova praça: a comunidade Jardim Catarina, no município de São Gonçalo.
As aulas gratuitas teóricas e práticas de violão, percussão, flauta doce e escaleta, além de canto, voltam a ser ministradas também nas comunidades da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense; a Cidade de Deus, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio; e Pilares, zona norte da capital.
Ao todo, a Cooperativa Unijazz Brasil está abrindo 160 vagas para os quatro polos do projeto, que funciona em igrejas e associações de moradores, com uma aula semanal para turmas de 40 alunos, até o final do ano. Para se inscrever, é preciso solicitar o formulário pelo telefone Whatsapp (21) 97194-6759.
“As aulas acontecem no contra turno. Quem estuda de manhã tem aulas à tarde e vice-versa”, informou o vice-presidente da Unijazz Brasil, Moisés Pedro, que acrescentou: “são duas aulas em um dia: uma aula teórica e outra prática”.
Perspectiva
Para o final deste ano, a ideia é fazer uma grande apresentação reunindo todos os professores e alunos dos quatro polos junto aos 20 músicos da Orquestra Unijazz Brasil.
“Vai ser a primeira vez que isso acontecerá. A gente está conversando com a Cidade das Artes para fazer uma grande apresentação, junto com a orquestra”, disse Moisés Pedro.
Já para 2024, a meta da cooperativa é levar o projeto para outras comunidades, além de firmar parcerias para a captação de recursos, com objetivo de custear o material de estudo para os alunos e, ainda, remunerar os professores.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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