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Corpus Christi: veja o que abre e fecha em SP no feriado
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O rodízio municipal de veículos está suspenso hoje (16) e amanhã (17) devido ao feriado de Corpus Christi. O feriado havia deste ano havia sido antecipado no ano passado para conter a disseminação da covid-19. No entanto, a Prefeitura de São Paulo decretou ponto facultativo na data deste ano.
Estarão fechadas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a Rede Municipal Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis e as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) Especialidades.
Funcionam das 7h às 19h, as AMAs/UBSs Integradas. Seguem em funcionamento os hospitais, pronto socorros, AMAs 24h, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas IV Redenção (Caps AD IV) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Os postos do Poupatempo estão fechados hoje (16) em todo o estado de São Paulo. As unidades voltam a funcionar amanhã (17), com exceção das localizadas na cidade de Piracicaba, onde é feriado municipal. Durante o feriado, o Poupatempo segue oferecendo os serviços online.
Transporte
As linhas -Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do metrô têm hoje, a mesma operação, em intervalos e quantidade de carros, dos sábados. Amanhã (17), a disponibilidade volta a ser equivalente a dias úteis. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás, sob responsabilidade das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, operam hoje de forma equivalente a um domingo.
Também têm, hoje, a operação equivalente a um sábado as linhas de trem 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela ViaMobilidade. Amanhã, a disponibilidade volta ao normal para dias úteis.
Vacinação
De hoje a sábado (18), a vacinação contra covid-19, gripe e demais imunizações acontece nas AMASs/UBSs Integradas, das 7h às 19h.
Na quinta, na sexta e no sábado (16, 17 e 18), as campanhas de vacinação contra covid-19, gripe e multivacinação, para todos os públicos elegíveis, ocorrerão nas AMASs/UBSs Integradas, das 7h às 19h. No domingo (19), a vacinação estará disponível nos parques Buenos Aires, Severo Gomes, do Carmo, Ceret e da Juventude.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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