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Defesa Civil alerta para fortes chuvas no Sudeste
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O risco de chuvas fortes na Região Sudeste do país acendeu o alerta na Defesa Civil Nacional. Em nota, o órgão informou que foram emitidos avisos meteorológicos de grande perigo de fortes chuvas (vermelho) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Os temporais, previstos para acontecer nas próximas horas, podem ser acompanhados de granizo e rajadas de vento superiores a 100 quilômetros por hora (km/h).
De acordo com o Inmet, o volume de chuvas previsto é acima de 100 milímetros (mm) por dia. As regiões com maior potencial de serem afetadas em território paulista são as regiões Metropolitana e Macro Metropolitana da cidade de São Paulo, Campinas, Araraquara, Piracicaba, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba. Em Minas Gerais, as zonas de maior atenção são sul/sudoeste, Zona da Mata, Campo das Vertentes e oeste. Além disso, também devem ficar em alerta os moradores do sul e centro fluminense e da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
“É importante que a população fique atenta e acompanhe a difusão de outras informações nas redes sociais e pelos alertas enviados por SMS. É importante, também, procurar orientações nas defesas civis municipais e estaduais, que precisam ter um planejamento para as ocorrências de chuvas fortes. O ideal é mapear as localidades com maior risco e, se necessário, fazer evacuação preventiva”, recomendou Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
Cuidados
A Defesa Civil Nacional também lista uma série de cuidados para os moradores em tempo de chuvas fortes. Esses cuidados podem ajudar a reduzir danos materiais e preservar vidas em caso de ocorrências graves.
Dentre as recomendações está o desligamento dos aparelhos elétricos e do quadro geral de energia. Em caso de enxurrada ou similar, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Caso haja uma situação de grande perigo confirmada na sua região, procure abrigo e evite permanecer ao ar livre.
Para outras informações, procure a Defesa Civil local por meio do telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros, pelo número 193.
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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