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Defesa Civil de Petrópolis já concluiu mais de 10 mil vistorias
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A Secretaria de Defesa Civil de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, já concluiu mais de 10 mil laudos de vistorias de áreas e imóveis atingidos pelos temporais de fevereiro e março deste ano, que mataram mais de 240 pessoas. Esse número representa 93,4% do total de registros cadastrados em áreas de cerca de 60 localidades. Das 10.777 ocorrências, a maior parte foi por deslizamentos, que representam 76% dos casos. Até agora, já foram apontados mais de 6,9 mil laudos de interdição na cidade.
A Defesa Civil mantém as equipes reforçadas para a conclusão de todos os atendimentos referentes às chuvas. As equipes técnicas seguem diariamente com vistorias por toda cidade. Na quarta-feira (18), 13 equipes vistoriaram áreas no Caxambu, Bingen, Koeler, Itaipava, Centro, Morin, Quitandinha, Estrada da Saudade, Floresta, Alto da Serra, Siméria, Thouzet e São Sebastião.
Os lugares com maior número de casos registrados já estão com mais de 90% dos pedidos de vistorias concluídos, entre os quais o Alto da Serra, Chácara Flora, Castelânea, Quitandinha, Centro, São Sebastião, Valparaíso, Independência, Vila Militar, Siméria, Corrêas, Quissamã, Meio da Serra e Retiro.
Os moradores que aguardam pelo laudo de vistoria podem consultar a disponibilidade do documento no site da Defesa Civil. No mesmo ambiente, pode ser solicitada a versão digital do laudo. As equipes também realizam atendimento presencial, de 8h às 17h, e a população pode adquirir o laudo impresso.
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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