BRASIL
Defesa Civil emite alerta para previsão de chuva em quatro estados
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A Defesa Civil Nacional emitiu alerta para a previsão de chuva intensas nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Bahia para esta sexta-feira (2). Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os locais mais afetados deverão ser o noroeste, central e litoral norte espírito-santense, os Vales do Mucuri, do Rio Doce e do Jequitinhonha, em Minas, e o sul e centro-sul baiano.
De acordo com o Inmet, os acumulados de chuvas podem superar 100 milímetros por dia. Com isso, há grande risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas em cidades com tais áreas de risco.
Diante da previsão, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) opera com equipes de plantão para acompanhar o registro de qualquer ocorrência significativa e já comunicou as defesas civis estaduais do risco.
Minas Gerais
A lista de municípios em situação de emergência por causa das chuvas em Minas Gerais foi acrescida de três novas cidades nesta quinta-feira (1º). São João do Paraíso, na porção norte do estado; Cajuri, na zona da mata; e Uberaba, no triângulo mineiro, foram os últimos oficialmente incluídos, segundo a Defesa Civil do estado.
Ao todo, 142 municípios decretaram a condição desde o dia 21 de setembro deste ano, dentro do período chuvoso 2022/2023.
Segundo boletim divulgado nesta quinta, duas mortes foram registradas por consequência das chuvas. Já o número de desabrigados no estado em decorrência das chuvas passou de 933 para 956, e os desalojados aumentaram de 3.248 para 3.506.
Santa Catarina
A Defesa Civil também emitiu um alerta de que haverá continuidade de chuvas intensas em Santa Catarina. Segundo previsão do Inmet, há riscos de alagamentos, inundações e deslizamentos de terra, devido aos acumulados existentes.
*Com informações da Radioagência Nacional
Matéria atualizada às 21h25 para acréscimo de Santa Catarina
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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