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Detran monta serviço para atender quem perdeu documentos em Petrópolis

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Os moradores de Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio, que perderam os documentos na tragédia provocada pela chuva forte desde terça-feira (15), podem contar a partir de hoje (18) com um serviço do Detran, montado na cidade para dar mais rapidez na obtenção de carteiras de identidade e segunda via da habilitação.

O atendimento será feito em dois pontos. No Sesc Quitandinha vai funcionar de hoje até domingo (dias 18, 19 e 20) um posto provisório em instalações cedidas pela Federação do Comércio, das 9h às 16h, para serviços de identidade e de habilitação.

O outro local é no Colégio Estadual Rui Barbosa, no Alto da Serra. Este é o bairro com o maior número de vítimas de desabamentos. Lá, o atendimento será feito amanhã e domingo (dias 19 e 20). O horário também será das 9h às 16h e o morador poderá ter serviços de identificação civil, como a primeira e a segunda vias da carteira de identidade.

Postos de atendimento

Além disso, duas vans do Detran vão circular pelos abrigos para buscar pessoas que precisam de documentos e levá-las aos dois pontos de atendimento. O cadastramento dos moradores que vão necessitar dos novos documentos será feito por meio de uma parceria do Detran com a Secretaria de Assistência Social de Petrópolis.

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O plano de ação do Detran foi elaborado ontem com diretores do departamento durante visita do presidente do órgão, Adolfo Konder à cidade. Em uma reunião com a secretária municipal de Assistência Social de Petrópolis, Karol Serqueira, ficou acertada a parceria entre os dois orgãos.

“Ao todo, o Detran vai utilizar 50 funcionários na operação de ajuda às vítimas de Petrópolis. Parte deles será enviada do Rio de Janeiro e a outra parte já atende nos postos do órgão em Petrópolis e arredores”, informou Konder.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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