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DF: veja a programação dos blocos de rua que saem nesta segunda-feira

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Nesta segunda-feira (12) que começou com céu aberto e sol, o Distrito Federal continua a todo vapor, celebrando a folia de Momo em vários bairros.

Nos últimos dias, nem o tempo nublado e as chuvas espantaram os foliões dos blocos que desfilam no Plano Piloto e nas cidades satélites.

Com muita diversidade, a programação começa já pela manhã com o bloco infantil Carnapati e o Aparelhinho, que mistura as tradicionais marchinhas com música eletrônica.

Na programação também tem blocos tradicionais, como a Baratona; inovadores, como o Bloco Sustentável do Patubatê; e inclusivos, como o Deficiente é a Mãe.

Além da folia no Plano Piloto, a festa continua pelas cidades satélites. Em Taguatinga, a festa será no melhor estilo afro-brasileiro, com grupo percussivo, dança afro e a capoeira do bloco Àsé Dúdú.

Confira a agenda dos blocos nesta segunda-feira:

Bloco Carnapati – 8h às 13h – Espaço Eixo Cultural Ibero-americano – Eixo Monumental

Aparelhinho – 10h às 18h – Setor Bancário e Galeria dos Estados – Asa Sul

Vai com as Profanas – 10h às 16h – Setor Comercial Sul, Setor Carnavalesco – Asa Sul

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Divinas Tetas – 11h às 17h – gramado entre o Sesi Lab e a Biblioteca Nacional – Eixo Monumental

Baratona – 13h30 às 20h30 – Parque da Cidade no Estacionamento 12 – Asa Sul

Deficiente é a Mãe – 15h às 18h – CRS 506 – W2 Sul, Infinu – 18h às 20h –

Saruê Perfumado (encontro de fanfarras e grupos de percussão) – 13h às 19h – Avenida W3, entre 506 e 508 Sul – Asa Sul

Bloco Sustentável do Patubatê – 15h às 19h – Setor Comercial Sul, Setor Carnavalesco – Asa Sul

Concentra Mais Não Sai – 15h às 22h – EQN 404/405 – Asa Norte

CarnaVitrola – 16h às 22h – Eixão Norte, na altura da 211 Norte

Bloco do Amor – 15h às 21h – Via de serviço S2 – Asa Sul

Afro Àsé Dúdú – 16h às 22h – Taguaparque – Estacionamento em frente ao Centro Cultural – Taguatinga

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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