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Dia do Meio Ambiente tem mutirão de limpeza no Aterro do Flamengo

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Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje (5), o RioSolidário, obra social do estado, organizou um evento com banda de música, máquinas de reciclagem de resíduos sólidos, exposição da polícia ambiental e mutirão de limpeza no Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro.

No fim da manhã ensolarada, mas fria para os padrões cariocas, se apresentaram a Banda da Polícia Militar, a Banda Sinfônica Juvenil de Campos Eliseos e a Orquestra Tubônica, na qual os jovens participantes tocam instrumentos feitos com materiais reciclados, como plástico e tubos de PVC.

A presidente do RioSolidário, Heloisa Aguiar, explicou que a ação integra a solidariedade e a consciência ambiental, para levar alegria à população.

“É uma data mundialmente celebrada e a gente precisa estar muito atento a ela, para que a gente possa pensar na coleta seletiva, no descarte do correto lixo, para que a gente possa cada um fazer a sua parte e evitar catástrofes climáticas como a gente teve há três meses atrás na cidade de Petrópolis.”

Temporais ocorridos na cidade da região serrana fluminense em fevereiro e março deste ano deixaram mais de 240 mortos.

Polícia Ambiental

O Comando de Policiamento Ambiental do estado também participou do evento, com uma exposição de animais taxidermizados, cobras conservadas em formol e material de caça e pesca irregular apreendidos, como armadilhas e espingardas.

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A aposentada Sandra Luzia Miranda Rodrigues costuma fazer caminhadas no Aterro do Flamengo  e ficou encantada com os bichos empalhados.

“Vim caminhando e vi, é lindo, né? É uma coisa diferente, interessante, sensacional. É para preservar e não para destruir, né. O evento está maravilhoso, estava muito triste o mundo agora está melhorando, né, voltando à vida”.

Reciclagem

A ação disponibilizou as máquinas de reciclagem do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), nas quais é possível fazer o descarte correto de garrafas e tampinhas de plástico, garrafas de vidro, lâmpadas, pilhas e materiais eletrônicos.

O diretor executivo do IFeS, Vinicius Crespo, explica que o instituto foi lançado em dezembro do ano passado e, desde então, as máquinas que ficam na sede da Fecomércio, na Rua Marquês de Abrantes 99, no Flamengo, já recolheram mais de 12 mil garrafas PET e mais de 1 tonelada de lixo eletrônico.

“É uma forma de engajar e trazer a população para conhecer o descarte correto dos resíduos. Então a gente trouxe uma máquina nossa do programa RePET, que recebe as tampinhas e as garrafas PET e se destina às cooperativas de catadores. A de lâmpadas contém o mercúrio em sua composição. Uma de eletroeletrônicos, pilhas e baterias e a outra de vidro, que tritura o vidro e também impede que ele vá paro mercado ilegal da pirataria das bebidas”, explicou.

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Segundo Crespo, todo o material recolhido é repassado para cooperativas de reciclagem. Por enquanto, apenas a sede da Fecomércio no Flamengo tem as máquinas para receber o material reciclável da população. Mas o diretor adianta que, a partir do próximo mês, elas também serão instaladas em unidades do Sesc em Niterói e Campo Grande, chegando a 20 unidades até o fim do ano e passando para 60 em 2023.

Jardim Botânico

Outra iniciativa que marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente no Rio de Janeiro foram as atividades infantis programadas pelo Jardim Botânico.

Pela manhã, os pequenos que visitaram o arboreto puderam assistir ao desenho animado Os guardiões da biosfera, que apresenta as características da fauna e da flora brasileira para sensibilizar as crianças sobre a importância da preservação ambiental e do respeito à natureza.

Também teve oficina de máscaras dos animais silvestres da Mata Atlântica e o passeio guiado pelo Arboreto do Jardim Botânico com o tema Caminho da Mata Atlântica, com observação das espécies nativas do bioma.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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