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Dia Nacional da Caatinga: bioma ocupa cerca de 11% do território

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Um bioma totalmente nacional que representa cerca de 11% do território brasileiro. A Caatinga está presente na região Nordeste e no norte de Minas Gerais. De origem tupi-guarani, caatinga significa “floresta branca”. Em homenagem a João Vasconcelos Sobrinho, pesquisador pioneiro em estudos ambientais, foi criado em 2003 o Dia Nacional da Caatinga, celebrado em 28 de abril.

O clima na Caatinga é tropical semiárido, com temperaturas elevadas e longos períodos de seca. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, pesquisas indicam a existência de 3.200 espécies de plantas, 371 de peixes, 224 de répteis, 98 de anfíbios, 183 de mamíferos e mais de 500 de aves.

Entre essas espécies, duas se destacam por estarem ameaçadas de extinção: a ararinha-azul, considerada extinta da natureza por quase duas décadas, e a arara-azul-de-lear que habita a Caatinga baiana, na região conhecida como Raso da Catarina. Outros animais como o tatu-bola, a onça-parda e o soldadinho-do-Araripe também se encontram ameaçados de extinção.

Em 2010, a Caatinga foi declarada Patrimônio Nacional. A vegetação que predomina é rasteira, com arbustos. As árvores com galhos retorcidos, formando uma vasta floresta acinzentada, são características da região. A paisagem ganha cor e muda um pouco quando chove.

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O estudo O uso da terra nos biomas brasileiros mostra que o desmatamento na Caatinga, nos últimos anos, tem ocorrido devido ao consumo de lenha para fins domésticos e industriais, pastoreio e agricultura de subsistência. Ainda assim, de acordo com dados do IBGE, é o terceiro bioma mais preservado do país.

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Redação: Beatriz Evaristo

Sonoplastia: José Maria Pardal

Edição: Sheily Noleto/ Renata Batista

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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