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Digitaliza Brasil: 470 municípios mineiros assinam contratos
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Foram assinados, nesta quarta-feira (16), os contratos para que 470 municípios mineiros passem a contar com sinal digital de TV. A iniciativa permitirá que canais da Rede Minas – que já são transmitidos na frequência digita l – cheguem a regiões que recebem apenas sinais analógicos. Tudo isso será feito por meio do programa Digitaliza Brasil.

De acordo com o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, o objetivo principal do programa é assegurar a todos os brasileiros acesso a TV digital de qualidade, com vídeo de alta definição, som de cinema e possibilidade de interagir pela internet. “Nosso trabalho é assegurar aos brasileiros aquilo que eles mais gostam, que é TV e internet”, disse. Segundo o secretário, o programa deve atingir 1.638 municípios espalhados pelo Brasil.
O presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, disse que este momento entrará para a história da Rede Minas. “Estamos celebrando o maior projeto de inclusão digital do Brasil”, disse. Segundo a deputada federal mineira Greyce Elias, os R$ 200 milhões investidos vão beneficiar 4,8 milhões de mineiros, que poderão contar com a TV Digital.
E a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) tem papel fundamental nessa tarefa. É por meio da parceria entre a EBC e a Rede Minas que o sinal digital chegará aos municípios mineiros. A Rede Minas já reproduzia conteúdos nacionais da EBC e tem seus programas transmitidos em escala nacional, em uma relação de “ganha-ganha”, como destacou o presidente da EBC, Glen Valente. “A TV Brasil, em parceria com a Rede Minas, está construindo um novo momento aqui em Minas Gerais, trazendo conteúdos para toda a população que, no passado, estavam restritos a poucos canais e a canais analógicos, com sinal não tão bom”, afirmou.
Edição: Kelly Oliveira
BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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