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Distrito Federal antecipa campanha de vacinação antirrábica

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O governo do Distrito Federal antecipou a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos. A decisão foi tomada após a Secretaria de Saúde confirmar que “um paciente do sexo masculino de 15 a 19 anos de idade foi infectado e está com a doença, em estado grave”.

“Diante do caso de raiva em humano registrado na tarde de terça-feira (5) no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde antecipou para esta quarta (6) o início da campanha antirrábica para cães e gatos a partir de 3 meses. Ao todo, a secretaria disponibilizou 14 pontos de vacinação em diferentes regiões”, informou o governo.

Em nota, o GDF informa que a imunização será feita de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h. “Nos próximos dias, novos pontos volantes entrarão em operação, incluindo uma parceria com as administrações regionais, onde, estima-se, a população de cães e gatos é de 345.033, dos quais 89,4% são cães e 10,6%, gatos. A expectativa é vacinar pelo menos 80% da população animal”.

O último caso de raiva humana no DF foi registrado em 1978. A doença é caracterizada por sintomas neurológicos em animais e seres humanos, com o vírus se multiplicando no local da lesão e posteriormente migrando para o sistema nervoso e para diferentes órgãos, principalmente para as glândulas salivares.

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Ele pode ser transmitido por mordidas, arranhões ou lambidas, tanto de animais domésticos infectados, como de animais silvestres. Animais aéreos, como em morcegos, e rurais, como em cavalos e vacas, também podem ser fontes contaminantes.

“No caso de uma possível infecção, a pessoa deve ir a uma unidade de saúde o mais rapidamente possível para o primeiro atendimento”, alerta o GDF.

Uma medida que diminui a possibilidade de propagação da doença é a de lavar, de imediato, o local da ferida causada pelo animal, com água e sabão para – em seguida e o mais rápido possível – encaminhar o caso suspeito a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para orientação.

O GDF informa que a vacina antirrábica está disponível durante o ano inteiro em todos os Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental. A lista pode ser acessada na página da secretaria na internet.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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