2 de Maio de 2025
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EBC assina parceria no Acre e alcança todas as capitais do país

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Universidade Federal do Acre (UFAC) firmaram, nesta quarta-feira (2), acordo de cooperação para implantação, transmissão e operação de canal público de televisão em Rio Branco. A nova emissora integrará a Rede Nacional de Comunicação Pública (RCNP) e irá difundir as produções da TV Brasil na capital, além de fortalecer a produção de conteúdo da região.

“Com mais esse acordo, a EBC alcança todas as capitais brasileiras, fortalecendo o nosso objetivo de democratizar o acesso à informação. Vamos levar o melhor da programação nacional da TV Brasil e boas produções da UFAC, voltadas para a educação, cultura e produções regionais”, afirma o diretor-presidente da empresa, Hélio Doyle.

O novo canal, com sinal digital aberto e gratuito, entrará no ar até dezembro deste ano, atendendo cerca de 400 mil acreanos da região metropolitana de Rio Branco. 

RNCP

A partir do novo acordo, a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) passa a contar com 66 emissoras de televisão e 36 emissoras de rádio. O objetivo da RNCP é difundir as produções da TV Brasil, Rádio MEC e Rádio Nacional, além de fortalecer a produção regional por meio do intercâmbio de conteúdos artísticos e jornalísticos.

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Como previsto na lei de sua criação, a EBC é responsável pela formação da rede e por investir cada vez mais no seu fortalecimento e expansão de sinais.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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