Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

EBC e empresa indiana firmam acordo para troca de conteúdos

Publicados

BRASIL

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Prasar Bharati, o serviço público de radiodifusão indiano, nesta quarta-feira (24). O objetivo é trocar conteúdos produzidos por ambas as empresas. A assinatura ocorreu durante reunião da Comissão Mista de Cooperação Brasil-Índia, realizada no Palácio do Itamaraty.
Serão compartilhados conteúdos próprios produzidos para as plataformas de televisão, rádio, agência de notícias e internet. No caso da EBC, os conteúdos poderão ser usados pela TV Brasil e seus parceiros de rede, pela TV Brasil Play, pelas rádios da EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional. Já a Prasar Bharati poderá usar os conteúdos da EBC em seus veículos Doordarshan e All India Radio.

De acordo com o estabelecido, não haverá custo para nenhuma das partes. “Cada participante assumirá as próprias despesas decorrentes deste instrumento como tributos de toda natureza, transporte, serviços de tradução de conteúdo e outras despesas que possam estar relacionadas com o objetivo do presente instrumento”, diz o memorando.

Leia Também:  Cometa K2 chega hoje ao ponto mais próximo da Terra

Segundo o presidente da EBC, Glen Valente, a nova parceria faz parte da estratégia de buscar conteúdos diferenciados para a TV Brasil, como filmes produzidos em Bollywood (a indústria cinematográfica indiana). Glen Valente destaca também que essa troca demonstra que a TV Brasil produz conteúdos interessantes não só para o Brasil como para fora do país.

“Eu acho que é sempre bom mostrar que a TV Brasil produz conteúdos maravilhosos, que são de excelência e qualidade e que, de alguma maneira, podem ser utilizados fora do Brasil”, enfatizou.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Produção agrícola quilombola ganha selo de certificação de origem

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Trens se chocam e deixam ao menos seis feridos no Rio de Janeiro

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA