BRASIL
Em parceria com a Polícia Militar do Rio, Uber cria botão de segurança
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O Uber, aplicativo de transporte privado urbano, assinou nesta quarta-feira (27), termo de cooperação com a Polícia Militar do Rio de Janeiro para instituir um botão de segurança nos veículos. O botão deverá ser acionado diante de condutas criminosas, e equipes policiais serão imediatamente comunicadas, recebendo as informações da viagem como modelo, cor e placa do veículo, a localização em tempo real e os nomes do motorista e do passageiro.
“O veículo passa a ser georreferenciado na tela dos nossos operadores, possibilitando assim a interceptação por parte das viaturas que estão nas ruas. É uma iniciativa muito positiva, uma vez que temos muitas ocorrências envolvendo corridas nesses aplicativos de transporte”, disse o tenente-coronel Ivan Blaz. Segundo Blaz, a Polícia Militar está à disposição de outros aplicativos interessados em adotar o botão.
Os dados serão enviados para o Centro de Controle Operacional da corporação. A estrutura é responsável pelo Serviço 190, composto por diversos canais destinados ao atendimento da população nas situações de urgência policial. A maioria dos contatos é feito por telefone, discando 190.
O botão Ligar para a Polícia, no entanto, será um mecanismo que pode ser usado de modo mais discreto por passageiros e motoristas de Uber. A iniciativa deverá entrar em operação gradativamente no estado, começando pela Baixada Fluminense. Antes, porém, operadores do Serviço 190 passarão por um treinamento para que estejam aptos a lidar com a inovação. Essa capacitação ocorrerá dentro dos próximos 20 dias.
Em nota, a Polícia Militar do Rio de Janeiro informa que esta será a primeira parceria do gênero feita pela Uber no Brasil e destaca a importância de ferramentas tecnológicas aplicadas à área de segurança pública. Ainda segundo o texto divulgado, este tipo de integração já ocorre em mais de 1.200 cidades dos Estados Unidos e em quase todos os estados do México.
Edição: Nádia Franco


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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