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Em protesto por moradia, grupo bloqueia trecho da Via Dutra

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Famílias da comunidade do Sata, em Guarulhos, na Grande São Paulo, bloquearam, no início da manhã de hoje (31), um trecho da Rodovia Presidente Dutra, no quilômetro 213. O protesto é por melhores condições de moradia. A rodovia seguia parcialmente bloqueada por volta das 9h, de acordo com a Polícia Militar.

Segundo a prefeitura, a comunidade tem “alto risco de enchentes e de desmoronamento das residências”. No local, 23 casas foram construídas sobre valas de drenagem, e os moradores foram notificados há dois meses sobre a necessidade de desocupação, informou o governo municipal.

O grupo ateou fogo em objetos para impedir a passagem de carros pela via local, no sentido capital paulista, e segurou cartazes em que pedem a suspensão dos despejos, tendo em vista que estão há 40 anos no local. 

Moradia

Segundo a prefeitura, antes, 33 moradias estavam sob risco no local. Os moradores foram acolhidos em abrigos municipais e cadastrados em programas sociais.

“Foi acordado com os moradores o cadastro para o recebimento do aluguel social por até 24 meses. A primeira parcela do auxílio (R$ 400) já foi paga e permitirá uma nova residência em um lugar seguro”, diz o governo em nota.

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O texto aponta ainda que, “além de sofrer com as enchentes, as casas acabam causando alagamentos na avenida Cataguases, em Cumbica, de acordo com avaliação técnica”.

*Colaborou Nelson Lin, da Rádio Nacional

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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