BRASIL
Em reunião com prefeitos, Leite debate reconstrução na Serra Gaúcha
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou, nesta sexta-feira (8), na prefeitura municipal em Bento Gonçalves, de reunião com prefeitos da Serra Gaúcha para discutir os estragos causados pelas enchentes provocadas pelo ciclone extratropical que atingiu o estado.
De acordo com publicação em rede social, Leite informa que o trabalho do governo para reconstruir as estruturas atingidas pela chuva já começou a ser feito e que equipe atua com a maior agilidade possível.
Tragédia
De acordo com dados atualizados pelo governo estadual na manhã desta sexta-feira (8) o número de desabrigados subiu para 3.046 e os desalojados são 7.781 pessoas. Ao todo, 123.268 pessoas, de 83 municípios gaúchas, foram atingidas de alguma forma pelas chuvas fortes.
Neste momento, 25 pessoas continuam desaparecidas, sendo oito no município de Arroio do Meio, oito em Lajeado e nove em Muçum. As buscas continuam.
O estado registrou 43 feridos e 41 mortos após a tragédia. As cidade de Muçum (15), e de Roca Sales tiveram o maior número de mortes (10). Outras ocorreram em Cruzeiro do Sul (4), Lajeado (3), Ibiraiaras (2), Estrela (2) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (um em cada cidade).
Estradas
Sobre os danos e alterações no tráfego de veículos nas rodovias gaúchas, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) informou que dez trechos tiveram bloqueios totais ou parciais em sete rodovias. Duas pontes foram destruídas pelas chuvas: uma na ERS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul, e outra na ERS-431, em Bento Gonçalves, no limite com a cidade de São Valentim do Sul.
Meteorologia
Em boletim divulgado pela Sala de Situação do governo do Estado, coordenada pela Defesa Civil e pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), o governo alerta para inundação dos rios Santa Maria, Ibirapuitã e Uruguai, com lenta elevação das águas nos municípios de Dom Pedrito, Alegrete, São Borja e Itaqui.
A Defesa Civil mantém o alerta meteorológico, nesta sexta-feira, para chuva intensa em grande parte do Rio Grande do Sul, além de risco de vento forte e queda de granizo em alguns pontos.
O sábado (9) começará com tempo instável, porém, gradualmente o sol entre nuvens deverá voltar a predominar sobre o Rio Grande do Sul.
A tendência é que os temporais e as chuvas intensas retornem à metade Sul na segunda-feira (11).
Alertas
Em caso de perigo, a população deve ligar para os números 190/193.
Moradores podem se cadastrar para receber alertas meteorológicos que servem também como prevenção. Basta enviar mensagem, por SMS, com o CEP da localidade onde reside, para o número 40199.
Em seguida, chegará ao telefone do interessado a confirmação do cadastro. A partir deste cadastro, os avisos da Defesa Civil começarão a ser recebidos. Também é possível realizar o cadastro via Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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