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Ensaios técnicos das escolas de samba paulistas entram na reta final

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Os ensaios técnicos das escolas de samba de São Paulo entram na última semana. São 14 escolas do grupo Especial, oito do Acesso 1 e 12 do Acesso 2. A entrada é gratuita. Os testes no Sambódromo do Anhembi começaram no dia 11 de março e seguem até o dia 2 de abril. O desfile oficial ocorre nos dias 16, 21, 22, 23 e 29 de abril.

A programação dos ensaios começa às 16h45. Desfilam hoje (26), pela ordem, Torcida Jovem, X-9 Paulistana, Acadêmicos do Tucuruvi, Vai-Vai, Barroca Zona Sul e Império de Casa Verde. Cada agremiação tem 1h15 para o ensaio.

No domingo (27), as atividades ocorrem das 18h às 21h45. Desfilam Tom Maior, Acadêmicos do Tatuapé, Dragões da Real e Rosas de Ouro.

Fecham os ensaios, na sexta-feira (1), a partir de 20h30, Acadêmicos do Tatuapé, Mocidade Unida da Mooca e Nenê de Vila Matilde; no sábado (2), a partir das 16h45, é a vez de Uirapuru da Mooca, Colorado do Brás, Águia de Ouro, Mocidade Alegre, Mancha Verde e Unidos de Vila Maria.

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Ingressos

Começaram a ser vendidos hoje (26), na bilheteria do Portão 1 do Sambódromo do Anhembi, os ingressos para o desfile das escolas de samba de 2022. O funcionamento será até as 20h. A Liga das Escolas de Samba de São Paulo (Liga-SP) informou que cerca de 30 mil ingressos estarão disponíveis. Pela internet, a venda já está disponível desde o dia 10 de fevereiro no site Clube do Ingresso.

O adiamento dos desfiles, que ocorrem fora do período normal do carnaval, se deu pela explosão de casos da covid-19 por causa da variante Ômicron em janeiro e fevereiro. Os ingressos adquiridos antes da mudança de data valem automaticamente para abril, não sendo necessário trocar, basta apresentar nas catracas.

Datas e valores

No dia 16 de abril, será o desfile do grupo de Acesso 2, a partir das 20h. No dia 21 de abril, desfilam as escolas de samba do grupo de Acesso, às 20h. Nos dias 22 e 23, será a vez das 14 agremiações do Grupo Especial. No dia 29, na sexta-feira seguinte, será o Desfile das Campeãs, que fecha o Carnaval SP 2022.

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Os valores dos ingressos para a arquibancada variam de acordo com os dias de desfile e com os setores. No dia 16 de abril, por exemplo, quando passam pela avenida as escolas do Acesso 2, o valor é R$ 10. No dia 21 de abril, o valor é R$ 50. Já nos dias do grupo Especial, os ingressos custam entre R$ 90 e R$ 190. Para o dia das campeãs, variam de R$ 70 a R$ 90.

Cerca de 40% dos ingressos são destinados para meia-entrada de estudantes, idosos, portadores de deficiência, jovens pertencentes a famílias de baixa renda, funcionários e professores das redes estadual e municipal de ensino de São Paulo.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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