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Entenda o ‘efeito cabeça de Ozempic’, efeito colateral que viralizou na web

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Após as cantoras Maiara, da dupla com Maraisa, e Mari Fernandes surgirem extremamente magras nas redes, internautas apontaram uma “desproporção” por conta do peso, afirmando que a “cabeça de Ozempic” é o novo efeito colateral do medicamento.

Apesar de nenhuma das duas cantoras afirmar ter feito uso do medicamento no tratamento de emagrecimento, o público desconfia por conta da perda de peso repentina.

“Gente, mas o Ozempic deixa essa desproporção do corpo com a cabeça? Por que a maioria das famosas está assim”, afirma uma usuária. “Já estamos precisando popularizar a expressão cabeça de Ozempic”, disse outra.

Criada, originalmente, para tratar a diabetes tipo 2, a medicação tem sido utilizada por algumas pessoas com a intenção de perder peso. O seu uso com esse objetivo, no entanto, ainda divide a comunidade médica.

“O remédio age no hipotálamo [área que atua na regulação do apetite], diminuindo a fome. O medicamento também ameniza as contrações naturais do estômago, fazendo com que o alimento demore mais a ser digerido, o que aumenta a sensação de saciedade. Sentindo-se cheio, o paciente come menos”, explicou a endocrinologista Paula Fábrega, do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, ao Metrópoles.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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