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Entorno do Sambódromo do Anhembi tem esquema especial de trânsito
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Um esquema especial de trânsito foi montado nos arredores do Sambódromo do Anhembi, onde, até sábado (23), ocorrem os desfiles das escolas de samba do carnaval de São Paulo. De acordo com a

Interdição de vias próximas ao Sambódromo do Anhembi vai até sábado, mas agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego estarão no local para indicar rotas alternativas.
(CET), as sinalizações e interdições começam às 18h do dia do desfile e vão até 9h do dia seguinte.
As principais vias de acesso ao sambódromo são as avenidas Olavo Fontoura, Assis Chateaubriand (Marginal Tietê), Braz Leme e Santos Dumont. O estacionamento principal fica no Pavilhão de Exposições do Anhembi, com acesso pela Rua Marechal Leitão de Carvalho, nos portões 4 e 5.
As interdições ocorrem na Rua Professor Milton Rodrigues, no sentido Marginal Tietê, para montagem da infraestrutura do evento. Esse trecho ficará bloqueado até o dia 30 deste mês. A mesma rua, mas no sentido da Avenida Olavo Fontoura, fica interditada nos dias de desfile, das 18h às 9h. O acesso local é exclusivo para veículos credenciados.
A Avenida Olavo Fontoura também tem interdição em ambos sentidos nos dias de desfile. A Avenida Assis Chateaubriand, que é a pista local da Marginal Tietê, terá acesso restrito para ônibus com os componentes das escolas, entre a Ponte das Bandeiras e a Ponte Casa Verde.
A Rua Marechal Leitão de Carvalho funcionará em mão dupla de direção com acesso apenas para o estacionamento do Anhembi, pelos portões 4 e 5. A Ciclovia da Avenida Olavo Fontoura fica desativada nos dias dos desfiles.
Agentes da CET estarão no local para orientar o uso de vias alternativas. Quem trafega pela Avenida Olavo Fontoura, no sentido Santana, e pela Rua Professor Milton Rodrigues, no sentido Marginal Tietê, pode seguir pela Avenida Braz Leme, no sentido bairro, além da Avenida Santos Dumont e da Praça Campo de Bagatelle.
Para quem se desloca pela Avenida Olavo Fontoura, no sentido Casa Verde, a alternativa é a Avenida Braz Leme, no sentido centro e Marginal Tietê. Os motoristas que têm a zona norte como destino devem evitar a Avenida Santos Dumont, entre a Avenida Braz Leme e Praça Campo de Bagatelle, optando pela Avenida Cruzeiro do Sul.
Edição: Nádia Franco
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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