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Escolas de samba mirins encerram hoje desfiles no Sambódromo

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O encerramento dos desfiles no Sambódromo do Rio de Janeiro fica por conta das escolas de samba mirins. Com entrada gratuita nos setores das arquibancadas, o público pode assistir ao espetáculo que reúne 16 agremiações e torcer pelas suas favoritas. A abertura coube ao cortejo real, composto pelo Rei Momo, rainha e princesas do carnaval infantil. A previsão é de que os desfiles terminem à meia-noite de hoje (21).

Cerca de 25 mil pequenos sambistas vão se apresentar com enredos variados, desde os que falam de brincadeiras, contos e fábulas aos que fazem homenagens a grandes sambistas e personalidades. Como a vida e a obra dos mestres de Bateria Ciça, Odilon e Louro. A ex-presidente da escola Unidos do Cabuçu Therezinha Monte também será homenageada pela Miúda da Cabuçu, por sua vida e militância no carnaval. Já a Estrelinha da Mocidade vai lembrar a sua maior incentivadora, Célia Vianna, que morreu após o último carnaval. O enredo é Chama toda a criançada! Tem Estrelinha nova no céu.

A Corações Unidos do Ciep, agremiação que tem mais componentes, levará para a avenida o tema escolhido e desenvolvido por estudantes da rede pública do Rio de Janeiro, Quem conta um conto, aumenta um conto, a Corações Unidos acrescenta saberes à nossa vida.

A Mangueira do Amanhã tem uma proposta ao público: Bora brincar? A Tijuquinha do Borel vai destacar o símbolo da agremiação mãe, a Unidos da Tijuca. O enredo é Enfeitando o pavão. O universo circense é o tema da Inocentes da Caprichosos, que volta a desfilar este ano. A escola vai mostrar Grand Circus Inocentes. A Golfinhos do Rio de Janeiro, a única representante da zona sul, vai fazer uma releitura do enredo da União da Ilha no Carnaval de 2010, Dom Quixote de La Mancha, o cavaleiro dos sonhos impossíveis.

As lembranças a datas marcantes também estarão presentes. Um dos temas são os 60 anos de fundação da verde e rosa Lins Imperial, levado para a avenida pela Infantes do Lins, e o outro, o centenário da Portela, pela Filhos da Águia.

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A Império do Futuro, que este ano completa 40 anos de fundação, vai animar o público com o tema Se quiser fazer por mim, que faça agora! Venha Sansakromá. A Herdeiros da Vila, de Vila Isabel, bairro de Noel Rosa, como é chamado, vai para a Sapucaí com o enredo Herdeiros que têm na força de seus ancestrais: alegria, samba e amor. Parabeniza o bairro de Vila Isabel no rufar do tambor.

Ordem dos desfiles:

1 – Miúda da Cabuçu

2 – Tijuquinha do Borel

3 – Ainda Existem Crianças de Vila Kennedy

4 – Império do Futuro

5 – Golfinhos do Rio de Janeiro

6 – Filhos da Águia da Portela

7 – Corações Unidos do Ciep

8 – Herdeiros da Vila

9 -Infantes do Lins

10 – Mangueira do Amanhã

11 – Estrelinha da Mocidade

12 – Nova Geração do Estácio

13 – Petizes da Penha

14 – Inocentes da Caprichosos

15 – Aprendizes do Salgueiro

16 – Pimpolhos da Grande Rio

Edição: Fernando Fraga

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Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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