BRASIL
Escritor Mia Couto abre série internacional do Clube da Leitura 2023
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O escritor moçambicano Mia Couto, premiado mundialmente, inaugura nesta quarta-feira (12), às 17h30m, a série internacional do Clube de Leitura 2023 do Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ), dedicada a autores lusófonos. Em razão da procura pelo público, o evento será realizado no Teatro 1 do CCBB RJ, e não na Biblioteca, que funciona no 5º andar do prédio. Haverá um telão, instalado no saguão de entrada do equipamento, para quem não conseguir entrar. Os ingressos gratuitos podem ser retirados a partir das 9h de hoje na bilheteria do CCBB ou no site da instituição.
O evento será gravado e, na semana seguinte, ficará à disposição dos interessados na página do Banco do Brasil no YouTube. A informação foi dada pela curadora e apresentadora do Clube, Suzana Vargas. “Ele vai além Brasil. As fronteiras se rompem”, disse.
Universalidade
“Quando pensei em chamar o Mia é porque ele é um autor popular, que tem ligação muito forte com o Brasil. A literatura dele tem uma universalidade grande. É, hoje, um dos grandes nomes da literatura da África e está tão traduzido no mundo todo que é universal. Aqui, no Brasil, é muito publicado e querido”, afirmou Suzana. Mia Couto é também ativista de causas sociais e ambientais.
No CCBB RJ, ele vai ler e comentar trechos de sua obra Antes de nascer o mundo, com o qual ganhou o Prêmio Camões 2013 como autor do ano. O livro foi escolhido pelo público no Twitter do CCBB RJ, entre outras duas obras do autor – Cada homem é uma raça e Estórias abensonhadas. “O público soube escolher”, destacou a curadora. A convidada virtual do evento é a escritora Stella Maris Rezende, que fará perguntas a Mia Couto por um telão. O autor foi trazido pelo Clube, para participar com exclusividade do encontro.
Séries
A série internacional do Clube da Leitura se estenderá até o fim do ano, reunindo quatro convidados. Além de Mia Couto, estão previstas as participações de José Eduardo Agualusa, em julho; Gonçalo Tavares, em outubro; e uma escritora cujo nome ainda está sendo definido, em dezembro.
Intercalando com os escritores lusófonos, o CCBB RJ trará grandes nomes da literatura brasileira, envolvendo poesia e prosa, como Milton Hatoum; Gregório Duvivier; Conceição Evaristo; o poeta Eliakin Rufino, de Goiás; a escritora Cida Pedrosa, de Pernambuco, entre outros. “A gente faz um passeio pelo Brasil em termos literários. É isso que pretendemos na série nacional, além de trazer os autores clássicos contemporâneos, como Raduan Nassar”.
O primeiro encontro nacional do Clube este ano foi realizado no dia 8 de março, com homenagem à escritora Nélida Piñon, que morreu em 17 de dezembro de 2022, em Lisboa, Portugal.
Este é o terceiro ano do projeto Clube da Leitura do CCBB RJ e a primeira vez que são trazidos escritores de fora do Brasil. Suzana Vargas adiantou que a ideia, no futuro, é fazer um passeio pela literatura pan-americana e mundial. “Autores do mundo que também possam comparecer”.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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