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Espera de entrevista para visto norte-americano chega a 354 dias em SP
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O tempo de espera da entrevista para a emissão do visto de turista para os Estados Unidos (EUA) é de aproximadamente 354 dias no consulado norte-americano na capital paulista, segundo estimativa atualizada hoje (5) pelo Departamento de Estado dos EUA. Nos demais consulados no país, em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife, a demora é menor, de 232, 252, e 204 dias, respectivamente. Na embaixada, em Brasília, o tempo é de 268 dias.
O prazo de espera para a entrevista não inclui o período necessário do processamento administrativo para a emissão do visto, e nem o tempo da devolução do passaporte aos solicitantes.
Depois de mais de um ano sem a emissão de vistos para turistas, em razão da pandemia da covid-19, a embaixada e os consulados norte-americanos voltaram, em novembro de 2021, a realizar o serviço. No entanto, o aumento no número de pedidos e o acúmulo de solicitações têm feito a demora para obter o documento ser maior.
“Como resultado do grande aumento da demanda, o tempo necessário para solicitar um visto e imprimir um visto já aprovado está sendo maior do que o normal. Se sua solicitação for aprovada, pode ser que demore várias semanas após sua entrevista ou do envio de documentos para que o visto seja entregue ou disponibilizado para retirada. Por favor, leve essa informação em consideração caso você tenha alguma viagem a curto prazo para outro país que exija seu passaporte”, diz o comunicado do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
As informações sobre os pedidos de visto para os Estados Unidos e o agendamento da entrevista podem ser feitos pelo site do Departamento de Estado norte-americano.
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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