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Estradas paulistas têm reforço na fiscalização durante o feriado

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificaram a fiscalização nas estradas para o feriado de amanhã (12), Dia de Nossa Senhora Aparecida. As ações estão focadas no transporte e movimentação até a cidade de Aparecida, interior de São Paulo, onde fica a basílica nacional em homenagem à santa, destino de muitos fiéis.

A ANTT atua na fiscalização do transporte fretado e combate ao transporte clandestino interestadual. A ação teve início no dia 6 de outubro e até esta terça-feira (10) foram abordados 403 veículos, lavrados 133 autos de infração e realizadas 40 apreensões de veículos realizando transporte clandestino.

Desde o início da pandemia da covid-19, este é o primeiro ano em que os eventos em Aparecida ocorrerão sem restrições de capacidade, sendo esperado um grande aumento no número de fiéis em relação aos últimos 2 anos. “A ANTT está reforçando a fiscalização por toda a região para garantir a segurança das estradas durante a semana do feriado”, informou.

Desde o início do mês, a PRF vem reforçando o efetivo na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), que passa pela cidade paulista, com o objetivo de proporcionar maior segurança aos usuários. Nos dias que antecedem o feriado, muitos romeiros se dirigem a pé até o santuário, prestando homenagens e promessas à Nossa Senhora Aparecida. Pensando nisso, a PRF lançou aplicativo PRF Peregrino, ferramenta voltada para viajantes e peregrinos de turismo religioso no Brasil.

O órgão também elaborou o Manual de Atuação em Eventos de Peregrinação, para orientar os policiais que trabalham nas atividades de planejamento e execução das operações dessa natureza. “Entre os objetivos dessa iniciativa, estão a promoção da segurança e o conforto dos peregrinos, por meio de um policiamento diferenciado, com foco nos direitos humanos, respeito à liberdade religiosa, garantia de suporte à população migratória em condição de vulnerabilidade, e a livre circulação nas rodovias federais”, explicou o órgão.

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Nos demais estados, tradicionalmente, a PRF reforça a fiscalização diante do aumento do fluxo de veículos e de ônibus de passageiros nas rodovias federais. As ações acontecem em locais e horários onde os índices de criminalidade e de registro de acidentes têm mais incidência. Neste ano, o órgão informou que “por se tratar de um feriado na quarta-feira, não houve a ocorrência de um feriado prolongado, o que não enseja no aumento significativo de fluxo de veículos no contexto nacional”.

Viagem segura

Para quem, ainda assim, vai viajar, a PRF destaca algumas orientações para reduzir o risco de acidentes e evitar multas desnecessárias, como providenciar a checagem do automóvel, ainda que seja para pequenas viagens; faróis acesos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado de conservação; motor revisado, com óleo e nível da água do radiador em dia. Outra dica é verificar o estado dos equipamentos obrigatórios, principalmente estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de para-brisa e luzes do veículo.

O uso da cadeirinha adequada também é imprescindível em caso de transporte de crianças.

É importante ainda observar as placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem. Nos trechos em obras, o motorista deve reduzir a velocidade e obedecer à sinalização local. Os condutores também devem redobrar a atenção em cruzamentos e áreas urbanas e jamais desviar a atenção do trânsito.

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“Lembrando: se fizer uso de bebida alcoólica, não dirija! Nesse caso, pense em utilizar transportes alternativos como os carros de aplicativos, táxis ou ônibus. Outro ponto a ser destacado: celular e direção não combinam”, destacou.

Congonhas

Já nas viagens aéreas, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que acompanha a situação das operações após o acidente que aconteceu em Congonha, no domingo (9). Um avião de pequeno porte estourou um pneu mantendo a pista principal interditada por 9 horas, provocando o cancelamento de diversos voos. O aeroporto é administrado pela Infraero.

“O fluxo da malha aérea está gradualmente normalizando após o ocorrido, embora ainda haja reflexos operacionais. Adicionalmente, a Anac reforça seu compromisso com a segurança da aviação civil brasileira, bem como dos usuários do transporte aéreo nacional, e está em contato com as companhias aéreas e o administrador aeroportuário para acompanhar a assistência aos passageiros afetados pelo incidente”, informou a Anac.

A agência destacou ainda que é dever das empresas aéreas, em caso de atrasos e cancelamentos, manter o passageiro informado a cada 30 minutos quanto à previsão de partida dos voos atrasados; informar imediatamente a ocorrência do atraso, do cancelamento e da interrupção do serviço; oferecer gratuitamente, de acordo com o tempo de espera, assistência material; e oferecer reacomodação, reembolso integral ou execução do serviço por outra modalidade de transporte, cabendo a escolha ao passageiro, quando houver atraso de voo superior a 4 horas ou cancelamento.

De acordo com o sistema da Infraero, dos 471 voos em operação nesta terça-feira (11), 38 estão atrasados e 12 foram cancelados.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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