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Evento debate propostas sobre Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

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Um encontro, que começou hoje (9), na cidade do Rio de Janeiro, discutirá propostas para um futuro sustentável do planeta. A condução das conversas da Glocal Experience, que será realizada até o próximo dia 16, terá como base os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) indicados pelas Nações Unidas (ONU) para 2030.

O evento, na Marina da Glória, foi aberto com a Expo, que terá uma agenda de diálogos, a qual incluirá discussões sobre temas como clima, combate ao racismo e liderança feminina, além de uma série de atividades culturais.

A agenda cultural terá atividades infantis, como horta caseira, mosaico, tintas naturais e o Espaço Criança. Também estão previstas sessões de cinema, oficinas, apresentações de dança e música.

A instalação Eggcident, do holandês Henf Hofstra, representa ovos fritos pelo aquecimento global na Glocal Experience, que debate propostas dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, na Marina da Glória. A instalação Eggcident, do holandês Henf Hofstra, representa ovos fritos pelo aquecimento global na Glocal Experience, que debate propostas dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, na Marina da Glória.

A instalação Eggcident, do holandês Henf Hofstra, representa ovos fritos pelo aquecimento global na Glocal Experience, que debate propostas dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, na Marina da Glória. – Fernando Frazão/Agência Brasil

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Quem for à Marina da Glória também verá instalações artísticas como 17 cubos grandes sobre cada um dos ODS, a “Onda de Resíduos” (uma onda de três metros de altura composta por lixo) e a “Eggcident” (que traz ovos fritos pela quentura do planeta).

Entre os dias 13 e 16, será realizada a conferência principal da Glocal Experience, com representantes do governo, universidades, empresas privadas e ativistas, que será dividida em quatro eixos: água, clima, energia e resíduos.

“A principal potência de um evento é promover encontros de pessoas diferentes que encontram convergência a partir da sua capacidade de ouvir e de falar. A Glocal Experience se propõe a ser um lugar onde as pessoas se juntam para entender os desafios para construir o planeta que nós desejamos”, explica o diretor-geral do evento, Rodrigo Cordeiro.

Escultura do Cristo Redentor em material reciclado na Glocal Experience, que debate propostas dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, na Marina da Glória. Escultura do Cristo Redentor em material reciclado na Glocal Experience, que debate propostas dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, na Marina da Glória.

Escultura do Cristo Redentor em material reciclado na Glocal Experience, que debate propostas dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, na Marina da Glória. – Fernando Frazão/Agência Brasil

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A ideia é, a partir da Glocal Experience, formar um grupo com representantes da sociedade para discutir possíveis futuros com base na realidade atual. “A Glocal é um projeto perene, que começa agora em julho e não tem data para acabar”, afirma Cordeiro. “A sustentabilidade é quase sempre uma pauta que fica para o futuro. O que a gente quer provocar é uma call to action [convocação para agir] para que essas ações comecem hoje”.

O conteúdo deste evento ficará na internet. As discussões deste primeiro ciclo da Glocal Experience seguem até o fim de 2022, com a definição de três pactos de convergência de ação envolvendo todos os setores, visando reintegrar e reimaginar territórios rumo a 2030.

Conheça os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no site da ONU..

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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