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Evento Salve Malandro movimenta Gamboa neste domingo

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O projeto Velhos Malandros promove neste domingo (16), em parceria com o Instituto Pretos Novos e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, o evento gratuito Uma Aventura Afro Diaspórica Salve Malandro! na Gamboa, região portuária do Rio de Janeiro. 

A programação, que começa às 10h, inclui uma feira de afro empreendedorismo com o Quilombo Aquilah, tambor de crioula com o coletivo Três Marias, carimbó com André Nascimento e o grupo Os Encantados. O encerramento é com o Pagode do Nadai, que recebe grandes nomes do samba e valoriza a ancestralidade negra. Para as crianças, a atração é o Cine Clube Periférico, atividade com arte-educadores e feira de gastronomia. 

Além disso, o Instituto Pretos Novo oferece o Circuito Histórico de Herança Africana, que é gratuito. O passeio é uma viagem pelo processo da diáspora africana e da formação da sociedade brasileira, na região portuária. Saindo do Largo da Prainha, o circuito passa por locais como a Pedra do Sal e o Cais do Valongo, terminando no Cemitério dos Pretos Novos.

O projeto Velhos Malandros, idealizado pelo jornalista e sambista Alexandre Nadai e contemplado pelo edital Fomento à Cultura Carioca , da prefeitura do Rio de Janeiro, surgiu como uma proposta de revitalização e resgate da história do samba. 

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Segundo Nadai, o projeto, criado em 2011, é uma homenagem aos grandes mestres do samba, que tem como padrinhos Noca da Portela, Zé Luiz do Império Serrano e Eliane Faria. A iniciativa “contribui para a criação de uma consciência de preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro, em defesa dos bens culturais que envolvem as matrizes do samba, com a participação de artistas e representantes de comunidades afro-brasileiras”, disse Nadai.

Surgido no Teatro Odisseia, na Lapa, o Velhos Malandros passou pelo Centro Cultural Cartola e fincou raízes na Praça da Harmonia, na Gamboa, em 2012, valorizando o samba e sua ancestralidade, dentro do circuito de Herança Africana. 

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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