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Ex-funcionários da Compesa aumentavam os próprios salários ilegalmente
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Ex-funcionários da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foram alvo da Operação Hidrômetro, nesta quinta-feira (21), pela Polícia Civil do estado. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Recife e no município de Paulista, na região metropolitana da capital.
Os alvos foram uma funcionária da Compesa, uma prestadora de serviços da empresa e outras duas pessoas ligadas à funcionária. Celulares, documentos e computadores foram apreendidos. O material foi levado para o Complexo Policial de Olinda.
De acordo com a 2ª Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado de Pernambuco, responsável pelo caso, a investigação começou em março deste ano a pedido da própria gestão da companhia. A associação criminosa vai responder por crimes de inserção de dados falsos em sistema de informação, lavagem de dinheiro e peculato, que consiste na subtração ou desvio de dinheiro ou bens materiais públicos por funcionário público que os administra.
O prejuízo estimado com as fraudes soma em torno de R$ 1,200 milhão. Essa quantia teria sido desviada da Compesa por meio de uma funcionária que tinha acesso ao preenchimento de valores na folha de pagamento. Ela aumentava o próprio salário e de dois prestadores de serviço da Compesa, inserindo nos contracheques valores aos quais não tinha direito, como diárias e verbas indenizatórias.
No caso dos prestadores, eles faziam o saque e repassavam à funcionária. As fraudes foram realizadas no período de 2021 e 2022, mas como a funcionária estava no cargo desde 2018, a Polícia Civil estenderá a investigação para anos anteriores.
Em nota, a Compesa informou que o procedimento de investigação interno foi concluído em maio deste ano e que a funcionária foi demitida por justa causa.
Ouça na Radioagência Nacional:
Edição: Leila dos Santos / Guilherme Strozi
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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