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Ex-motorista acusado de manter socialite em cárcere privado no Rio diz ter sido companheiro dela: ‘A gente dormia junto’
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José Marcos Ribeiro Chaves falou com exclusividade ao Fantástico deste domingo (5), uma semana depois de ter negado participar de reportagem na qual a socialite Regina Lemos Gonçalves o acusa de mantê-la em em cárcere privado por dez anos e de tentar ficar com sua fortuna (veja no vídeo acima).
Os dois são personagens de uma disputa judicial para definir quem cuida dos bens da socialite, que vivia em apartamento luxuoso no Edifício Chopin, em Copacabana.
Marcos reconhece que chegou até Regina em 2010, indicado por uma amiga para trabalhar na casa. Mas diz que logo engataram um relacionamento amoroso.
O ex-motorista mostra vídeos e fotos de como era a vida dos dois juntos.
“A partir do segundo ano que eu estava aqui. A partir daí a Regina pegou uma certa assim, intimidade comigo, eu com ela, eu olho assim, sentado no na poltrona. Ela passava a mão em mim, minha mão”, disse.
A defesa da socialite também apresentou um vídeo de um depoimento de José Marcos à justiça no qual, segundo os advogados, ele deixa dúvidas sobre o relacionamento dos dois.
Ela também nega que eles teriam tido uma relação amorosa. “Mas é uma audácia, um atrevimento”, afirmou.
A disputa é entre José Marcos e os parentes de Regina, um irmão e um sobrinho.
Os dois lados trocam acusações há 8 anos. Em 2016, o irmão de Regina tentou interditar a socialite alegando que Marcos estaria se aproveitando do patrimônio, mas perdeu o processo. Em 2021, Regina e Marcos assinaram uma escritura de união estável. Ele tinha 50 anos, ela 85.
“Ela nem admitia chamar eu como motorista. A gente dormia junto e tudo”, afirmou Marcos ao Fantástico.
No documento, consta que os dois estavam em pleno uso de suas faculdades mentais. Principalmente dona Regina, com dois atestados psiquiátricos que comprovam sua saúde mental.
Esse será um ponto crucial na disputa. Em outro trecho, o documento diz que em caso eventual de incapacidade mental, deve ser nomeado como seu curador e representante legal o outro. No caso, José Marcos.
“Mas é justo. 13 anos com ela. Quem que está do lado dela? Quem que dá remédio? Quem que leva ela ao médico? Eu faço tudo por ela. Fico 24 horas ao lado dela. Nunca abandonei”, afirmou o ex-motorista.
Próximos capítulos
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José Marcos apresentou imagens de sua relação com a socialite Regina Lemos Golçalves — Foto: Reprodução/ TV Globo
A disputa segue caminhos diferentes nos tribunais. Enquanto a alegação de violência é analisada pela justiça criminal, a questão do patrimônio cabe à justiça civel.
Para aumentar a confusão, há, ainda, outro testamento feito em 2024 que afirma que dona Regina deixaria tudo para os parentes. José Marcos não ficaria com nada. Mas hoje, ele é o responsável por administrar o patrimônio da socialite.
“Dona Regina não tem mais capacidade de entender situações que estão lhe sendo submetidas. A dona Regina estar falando, estar bem, estar gesticulando, não altera a conclusão clínica sobre a sua incapacidade cognitiva de compreensão. Isso não sou eu que digo, é um médico perito, especialista, psiquiatra, que está dizendo”, afirmou Bruno Bastos, advogado de José Marcos.
Já a acusação alega que o laudo foi feito em um contexto no qual Regina estava em cárcere privado e, portanto, fragilizada.
“Uma senhora desnutrida. As fotos demonstram isso. E agora sim, após uma boa alimentação, após noites de sono, após medicamento adequado, será feito um novo laudo pericial”, afirmou Marcelo Coelho, advogado de Regina.


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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