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Exposição imersiva Oceano sem Fronteiras estreia no AquaRio
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As exposições imersivas estão em alta e agora chegou a vez do ecossistema marinho receber a sua. Um “mergulho” é o que proporciona a exposição Oceano Sem Fronteiras, aberta para visitação até o dia 11 de dezembro no Aquário Marinho do Rio, o AquaRio. Mas, mais do que isso, a mostra propõe reflexões sobre a importância de garantir uma relação saudável com os mares.
Por meio de projeções, o público poderá visitar o fundo do mar e interagir com seres marinhos. Em 170 metros quadrados, vai encontrar ainda mapas e painéis com conteúdos sobre a necessidade de conservar a biodiversidade dos oceanos.
Oceano Sem Fronteiras oferece informações sobre economia oceânica, o litoral brasileiro, a relação dos humanos com o mar, além de alertar para problemas que afetam a biodiversidade. O visitante poderá aprender sobre as consequências da pesca predatória e do acúmulo de plástico nos oceanos, por exemplo.
A exposição ocorre dentro da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que iniciou em 2021 e vai até 2030. Proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa tem o objetivo de conscientizar a população em todo o mundo sobre a importância dos oceanos e mobilizar atores públicos, privados e sociedade civil para promover ações que favoreçam a sustentabilidade dos mares.
A visitação ocorre das 9h às 17h durante a semana e das 9h às 18h nos finais de semana. Os ingressos, a partir de R$ 10, podem ser adquiridos aqui
*Estagiária sob supervisão de Mário Toledo.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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