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Fábricas de Cultura fazem programação especial na capital paulista
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As Fábricas de Cultura realização uma programação especial, na segunda quinzena de março, nas zonas Norte e Sul da capital paulista, e também em Diadema, cidade da grande São Paulo.
Na Zona Sul, a Fábrica de Cultura Jardim São Luís recebe o espetáculo de dança Vala: Corpos Negros e Sobrevidas, da Cia. Sansacroma, com direção artística de Gal Martins. As apresentações ocorrem nos dias 16, 17, 18 e 19 de março, às 19h, e são gratuitas.
Também na zona Sul, a Fábrica de Cultura Capão Redondo realizará no dia 23 de março, às 15h30, o bate-papo virtual, no YouTube, Produção para Artistas em Início de Carreira, com Ivana Tenório. A produtora compartilha parte de sua experiência, apresentando informações e orientações importantes para artistas que estão começando a trilhar carreira no meio musical.
Ainda no dia 23, a Fábrica de Cultura Diadema, na Grande São Paulo, abre espaço para o Forró da Macaxeira, que apresenta o espetáculo Empoderadas. O evento será online, transmitido pelo YouTube, às 20h30. No repertório, composições de grandes artistas como Marinês, Anastácia, Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
Na Zona Norte, a Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha traz uma atração da área da moda, com um desfile virtual, no dia 20 de março, às 18h. Djembe Produções e Entretenimentos em parceria com a Silva & Silva Luluzinha Boutique/Brechó realizarão o desfile Povoada, com produção de Fabiana Silva.
Os detalhes da programação podem ser encontrados na internet.
Edição: Lílian Beraldo


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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