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Falsa biomédica é presa no Rio por realizar procedimentos estéticos

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A Polícia Civil prendeu em flagrante nesta quarta-feira (23) uma mulher que se apresentava como biomédica para realizar procedimentos estéticos sem formação especializada. Ela vai responder por crime contra as relações de consumo e exercício ilegal da profissão.

De acordo com agentes da Delegacia do Consumidor responsáveis pela investigação, a acusada usava as redes sociais para se identificar como profissional de biomedicina estética e fazia os atendimentos em um endereço da Avenida Vieira Souto, no bairro de Ipanema, área nobre da zona sul da cidade. Neste mês, ela trocou de endereço e passou a atender em uma clínica clandestina, que funcionava nos fundos de uma loja de venda de motos, na Rua São João Batista, em Botafogo, onde foi presa.

Ao ser abordada pela polícia, a mulher, que não teve o nome revelado, se identificou como biomédica, mas depois disse que estava cursando o primeiro período de biomedicina. Durante a vistoria no local, os policiais verificaram que os produtos usados nos procedimentos estavam fora do prazo de validade. Ela disse também que não tinha autorização junto à Vigilância Sanitária municipal e à prefeitura do Rio para realizar procedimentos estéticos.

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Peritos da polícia técnica confirmaram a atividade irregular montada nos fundos de uma revendedora de motocicletas e o risco que o procedimento estético poderia trazer à saúde das pacientes.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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