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Feira Cultural da Diversidade LGBT+ ocupa Memorial da América Latina
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A 22ª edição da Feira Cultural da Diversidade LGBT+ ocorre nesta quinta-feira (8) no Memorial da América Latina, zona oeste da capital paulista. Com o objetivo de promover a economia criativa, a geração de renda e a cultura LGBT+, até as 22h, o público terá acesso a espaços de gastronomia, de arte e shows.
Para esta edição, são esperados cerca de 100 expositores, entre estandes de comerciantes, instituições, patrocinadores e de alimentação. Um dos destaques é a participação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) oferecendo orientação e serviços como retificação de nome, consulta a título eleitoral e emissão de guias.
Segundo os organizadores, haverá também mais de 50 atrações artísticas no Palco da Diversidade LGBT+. Todo o evento conta recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, como intérpretes de libras, audiodescrição e área reservada. A entrada na feira é gratuita e a retirada dos ingressos deve ser feita neste link.
Outros destaques da edição, segundo a organização, são o Planeta Criação, que oferece um espaço com designers de moda para mostrar suas criações; o Espaço Vogue, para que o público apresente números de dança vogue, k pop, salsa ou outra modalidade; além de um karaokê e a Experiência Drag, ação que propõe uma experiência para o público se tornar drag queen por um dia.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participa a partir das 16h, ao lado da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, da Feira Cultural. Está prevista uma visita aos estandes e expositores da feira.
A feira faz parte da programação oficial da Associação da Parada do Orgulho LGBT de SP e antecede a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que ocorre no domingo (11), na Avenida Paulista.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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