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Festa da Francofonia tem atividades em oito estados e DF
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Neste mês de março, diversas atividades culturais gratuitas, em oito estados e no Distrito Federal, vão celebrar a língua francesa. A programação é elaborada pelos consulados e instituições representantes da França, Bélgica, Suíça, Canadá, Québec e Líbano. Shows, oficinas, mostras de cinema e debates fazem parte da 13ª Festa da Francofonia.
Em São Paulo, o evento teve início em 11 de março com a primeira apresentação da turnê, que inclui também o Rio de Janeiro, da banda pop suíça Stevans. Amanhã (16), em um encontro online, ocorre o Encontro Franmobe, francês para mobilidade acadêmica. Trata-se de um curso que acompanha estudantes que queiram construir um projeto de transferência para uma universidade francesa ou francófona.
De 22 a 24 de março, tendo em vista que este também é o mês da mulher, diversos debates vão abordar aquelas que lutaram “por um ideal ou para se poderem expressar, plácidas ou combativas e que deixaram sua marca na história do Brasil ou de outros países francófonos”. Olympe de Gouges, Anita Garibaldi e pintoras impressionistas são algumas das homenageadas. As inscrições devem ser feitas por meio de formulário.
No dia 23 de março, às 16h30, haverá o lançamento do dossiê especial “Choix Goncourt Brésil”, que será publicado na revista Caleidoscópio e reunirá produções de estudantes e professores de universidades brasileiras sobre a leitura em língua francesa.
Além de São Paulo, também há programação em Brasília e mais oito estados: Minas Gerais, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Maranhão e Pernambuco. Os detalhes estão disponíveis no site do evento francofoniabrasil.org.
O dia 20 de março foi estabelecido como o Dia Internacional da Francofonia. Estima-se que 300 milhões de pessoas no mundo, distribuídas pelos cinco continentes, falam francês. A francofonia é justamente a partilha dessa língua comum. A Organização Internacional da Francofonia (OIF) reúne 84 países-membros e observadores para, além da promoção do francês, implementar cooperação política, educacional, econômica e cultural.
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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