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Festa do Alzirão, uma das mais tradicionais na Copa, é suspensa no Rio

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Pela primeira vez desde 1978, não será realizada a festa do Alzirão, que tem exibição de jogos do Brasil na Copa do Mundo e shows. Ela é promovida na esquina das ruas Alzira Brandão e Conde de Bonfim, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.

O Alzirão é um dos mais tradicionais pontos de encontro da torcida nos mundiais. A festa é realizada há 44 anos e reúne mais de 12 mil torcedores em cada jogo da seleção brasileira de futebol. A primeira partida da seleção brasileira será nesta quinta-feira (24), às 16h, contra a Sérvia.

O cancelamento foi publicado nas redes sociais do Alzirão pela organização da festa. Em nota, o site informou que “a falta de patrocinadores resultou na ausência de um dos maiores redutos de torcedores brasileiros durante a Copa. Em nome da diretoria da associação recreativa e cultural Turma do Alzirão, infelizmente informamos que não realizaremos nossa tradicional festa de rua. Sem patrocínio não é possível. Pedimos desculpas ao nosso fiel público, que contava com nosso evento para torcer pela Seleção na Copa 2022 e agradecemos a quem colaborou para tentar realizar a festa’’, acrescentou.

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Justiça

Já o idealizador e organizador dos eventos do Alzirão, Guilherme Teixeira, disse que está entrando hoje (21) na Justiça, com uma liminar para tentar realizar a festa na Tijuca. Ele informou – pelas redes sociais – que a eleição para a diretoria do Alzirão, às vésperas da Copa do Mundo, foi fraudada.

Em desrespeito ao estatuto, “convocaram eleição para uma determinada data e local, e a realizaram às escondidas, em outra data e local, sem a presença dos sócios organizadores do Alzirão. Por fim, registraram essa fraude em forma de ata e flanaram por aí se passando por organizadores do evento”, explicou

Ele disse ainda que o cancelamento da festa nada tem a ver com falta de patrocínio, e, sim, em função do que chama de fraude.

Por meio de nota, a Subprefeitura da Grande Tijuca esclareceu que sempre dá suporte e apoia todos as promoções na região “que estejam regularizadas, estruturadas e atendam às exigências dos órgãos públicos para a realização de qualquer evento com organização e segurança”.

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Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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