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Festa Literária de Pirenópolis movimenta cidade histórica goiana

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O prazer da leitura, a descoberta de novos mundos e a aventura do conhecimento vão alimentar mais uma edição da Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri), na edição deste ano. O evento começa nesta quarta-feira (6) e vai até sábado (9). São esperadas cerca de 5 mil pessoas na histórica cidade goiana, tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, encravada aos pés das Serra dos Pirineus, região central do estado.

A programação gratuita inclui atividades preparadas especialmente para alunos, professores, gestores de escolas públicas, além do público em geral. A aposta é num amplo programa de formação de professores. Estão previstas atividades como palestras, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, encontros com escritores, apresentações musicais e teatrais, debates, exposição, caminhada poética, livraria, saraus, oficinas e encontro de ilustradores.

Tradicionalmente, a Flipiri homenageia escritores brasileiros consagrados, como Bernardo Élis, José J. Veiga, Vinicius de Moraes e Cora Coralina, entre outros. Mas, nesta edição, a homenagem é dedicada à Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM). A entidade é voltada para a salvaguarda da cultura e a valorização dos talentos artísticos ligados à cidade de Pirenópolis e foi criada por diversos ativistas culturais, dentre eles Arnaldo Setti, Maria Eunice Pina, José Reis, José Sisenando Jayme, além de cinco acadêmicos da Academia de Letras de Brasília.

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“A Flipiri se consolida como um tradicional destino literário do país, sediada em Goiás, estado que contribuiu para o rol de grandes escritores brasileiros como Bernardo Élis, Cora Coralina e José J. Veiga, todos já celebrados em edições passadas. Estamos felizes com o caminho que trilhamos, pois ao mesmo tempo em que alcançamos relevância nacional, mantemos o compromisso com a comunidade local, sobretudo a educacional”, explica Iris Borges, escritora, idealizadora, coordenadora-geral do evento e vice-presidente do Instituto Cultural Casa de Autores (DF). A programação completa da Festa Literária de Pirenópolis pode ser consultada na página oficial do evento na internet.

Realizada pelo Instituto Casa de Autores e Secretaria de Educação de Pirenópolis, a Flipiri conta com o apoio institucional do governo do estado de Goiás, Villa do Comendador, Dádiva Hotel Boutique, Iesb Centro Universitário, da Acisap e patrocínio do B3 Hotels.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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