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Festival de Inverno de Campos do Jordão começa neste sábado

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Começa neste sábado (29), em São Paulo, a 54ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão. Reconhecido como o maior evento de música clássica da América Latina, o festival será realizado em três espaços em Campos do Jordão e dois na capital, com apresentações na Sala São Paulo e no Instituto Mackenzie. 

A programação artística será realizada até 28 de julho, com a apresentação de mais de 60 concertos, todos com entrada gratuita, com destaque para espetáculos do Uruguai, Chile, Colômbia, Inglaterra e Suíça, além de grupos brasileiros.

“É um imenso prazer realizar mais uma edição do tradicional evento de música clássica da América Latina. Uma questão muito relevante é a formação de jovens músicos promissores, que conseguem uma visibilidade que faz a diferença. Com este evento, o governo de São Paulo segue com seu compromisso de promover a cultura e toda a sua transversalidade”, afirmou a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.Marília Marton.

Bolsas de estudo

O módulo pedagógico oferece 137 bolsas de estudo integrais a jovens músicos, sendo 119 para instrumentistas, seis para regentes, seis para piano e seis para violão. Durante um mês, os 65 professores desenvolvem duas semanas de prática orquestral e duas de música de câmara, música antiga e camerata, totalizando 1.200 horas de aula com os maestros. Entre eles, estão o brasileiro Luis Otávio Santos, com a Orquestra Bach do Festival; o italiano Lorenzo Tazzieri, que vai regir a Camerata no programa Gala Puccini; e o chileno Maximiano Valdés e brasileiro Marcelo Lehninger, ambos à frente da Orquestra do Festival.

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“Os bolsistas apresentarão o balé O Pássaro de Fogo, de Stravinsky, em 20 de julho. Também vão atuar em La Mer, uma das obras-primas de Claude Debussy, em 27 de julho. O alunos de regência apresentam concerto no Parque Capivari com a GRU Sinfônica, em 27 de julho. Três performances da filarmônica na Sala São Paulo, na capital do estado, terão transmissão ao vivo no YouTube do festival, nos dias 7, 21 e 28 de julho’, informou a organização.

Ao final do curso, os alunos receberão prêmios, sendo o maior deles o Eleazar de Carvalho, que homenageia o criador do evento. Neste ano, o festival oferece ao músico que mais se destacar uma bolsa de estudos no valor de US$ 1400 mensais (cerca de R$ 7,5 mil). Com o traslado entre o Brasil e o exterior sendo pago pela organização, o escolhido poderá estudar por até nove meses em uma instituição estrangeira de sua escolha.

>> Para consultar a programação do evento, basta acessar aqui

O Festival de Campos do Jordão é uma realização da Fundação Osesp e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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