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Festival do Rio tem recorde de inscrições na 25ª edição
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A 25ª edição do Festival do Rio começa nesta quinta-feira (5), às 20h, no Cine Odeon, situado na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro, e vai até o dia 15 deste mês, em toda a cidade. A primeira edição do festival foi em 1999. Mais mais uma vez na forma presencial, o evento registra este ano recorde de inscrições. A sessão de abertura será com o filme Atiraram no Pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal, animação que celebra a música brasileira e a liberdade de expressão.
“Em termos de inscrição de filmes, com certeza, é recorde, e acho que também em termos de amplitude, de capacidade de atender o público. O festival foi se ajustando aos novos tempos, como os outros festivais também. Nossa seleção é mais concisa, porém, mais direta para o público que queremos, e muito aberta para todos os públicos. É muito democrático, porque tem na praia, em vários lugares gratuitos. É muito bom”, disse à Agência Brasil a diretora executiva do Festival do Rio, Ilda Santiago. O Festival do Rio é apresentado pelo Ministério da Cultura, pela Shell e pela prefeitura do Rio.
Serão exibidos 250 filmes – 91 nacionais na Première Brasil, 128 estrangeiros e quatro séries, das quais serão apresentados os dois primeiros episódios. Os demais são filmes clássicos da mostra A Cinemateca É Brasileira, filmes para crianças e para famílias na praia, entre outras atrações. “Temos 250 filmes chegando de todas as partes do mundo. É um panorama do cinema brasileiro muito potente e especial. Temos essa capacidade de contar as nossas histórias, de contar muitas histórias, algumas feitas de reflexão, mas também muito alegres, que levantam muito a nossa autoestima”.
Entre os filmes estrangeiros, Ilda Santiago afirmou que são produções que todo mundo que ver, de que se ouviu falar, que todos sabem que passaram nos grandes festivais e querem ver aqui no Rio, agora.
Destaque
O drama japonês Perfect Days é um dos destaques. Com direção do alemão Wim Wenders, o longa-metragem é o primeiro representante do Japão a reivindicar uma vaga entre os indicados ao Oscar sem um diretor nativo do país. A trama acompanha um zelador de vida simples, que é apaixonado por música, livros e árvores. A película concorreu este ano à Palma de Ouro em Cannes, na França, e recebeu os prêmios do Júri Ecumênico do Festival e de melhor ator para Kôji Yakusho.
Considerada uma das principais vitrines do cinema brasileiro, a Première Brasil trará para o público 91 produções nas mostras competitivas Competição Oficial e Novos Rumos e nas seleções especiais Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. Há filmes também sobre figuras famosas do cenário musical brasileiro, como Gal Costa, Dorival Caymmi, Jards Macalé, Milton Nascimento e Sidney Magal.
Programa Geração
Ilda Santiago informou que a Mostra Geração, setor que existe desde a primeira edição, volta ao Festival do Rio este ano com o nome de Programa Geração, que reunirá as sessões do tradicional Vídeo Fórum, com 31 obras idealizadas por crianças e adolescentes, com oficinas, debates e o Encontro de Educadores. Além disso, a edição terá Batalha de Slam (poesia declamada), Concurso de Cosplay (pessoas que se vestem como personagens de animação), um cineclube com audiodescrição no Instituto Benjamin Constant, além de marcar presença no RioMarket, área de negócios do festival.
“O Programa Geração faz uma formação de garotos, de jovens, nos espaços culturais municipais que integram a mostra Cinema Circulação, que são as lonas culturais, arenas culturais, o Museu de Arte Negra (MUHCAB), o Centro Cultural Justiça Federal.” A mostra Cinema Circulação exibirá filmes em diferentes bairros da cidade do Rio de Janeiro. “Fazemos todo um trabalho de oficinas e de apresentação do cinema, que definimos como formação de olhar. É claro que dali saem muitos profissionais, mas também saem amantes do cinema, podendo aproveitar o cinema melhor.”
Na Praia
Na semana que vem, nos dias 13, 14 e 15 deste mês, o festival terá o Cinema ao Ar Livre, em Copacabana, com exibição dos filmes E.T.: O Extraterrestre, de Steven Spielberg; Moana: Um Mar de Aventuras, de John Musker e Ron Clements; Toy Story, de John Lasseter; Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo, de Mauro Lima; Um Tio Quase Perfeito 2, de Pedro Antonio; e Tarsilinha, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo.
O telão será montado na altura do Posto 4 da Praia de Copacabana, entre as ruas Constante Ramos e Santa Clara. As sessões serão às 18h30 e às 20h.
“É a tela mais democrática possível. O festival está por toda a cidade, com muita coisa gratuita para o público aproveitar de muitas formas, não só nos cinemas, mas em vários locais de encontro porque, no final, o festival é um lugar de discussão de filmes, mas é lugar de encontro também”, afirmou Ilda.
Os ingressos para os filmes que serão exibidos nos cinemas Odeon, Estação Net Botafogo, Estação Net Gávea, Estação Net Rio, Kinoplex São Luiz e Reserva Cultural Niterói, podem ser adquiridos neste site. “Tem pacotes com valor melhor para os grandes amantes do cinema”, destacou Ilda Santiago. Para as mostras gratuitas, o link é este, disponível já nesta quinta. Há gratuidade ainda em todas as tardes, no Cine Odeon, com apresentação de filmes brasileiros, seguida de debates.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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