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Festival Mimo para Crianças chega ao Espírito Santo e a Santa Catarina

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Depois do sucesso na primeira edição, no Rio de Janeiro em 2022, o festival Mimo para Crianças chega neste sábado (21) ao município de Serra, no Espírito Santo. O evento fica até domingo (22) no Parque da Cidade, localizado na divisa entre os bairros Parque Residencial Laranjeiras e Valparaíso.

Nos dias 11 e 12 de fevereiro, o Mimo estará em São Francisco do Sul, cidade mais antiga de Santa Catarina. Não há limite de idade para as atividades do festival, que são realizadas ao ar livre e em espaços que valorizam o patrimônio cultural e natural das cidades contempladas.

Totalmente gratuito, o festival terá mais de 50 atrações em cada município, incluindo shows com Mundo Bita, Lilica Rocha, o Grupo Roda Gigante e o cantor Eriberto Leão, que cantará rock para as crianças. O festival infantojuvenil terá ainda apresentação de peças de teatro e oficinas lúdicas, abordando questões atuais como sustentabilidade e cultura negra. A programação nas duas cidades pode ser acessada aqui.

Festival Mimo para Crianças chega ao Espírito Santo e Santa Catarina Festival Mimo para Crianças chega ao Espírito Santo e Santa Catarina

O espetáculo Bagunca por Duharte é uma das atrações do Festival Mimo para Crianças – Divulgação Festival Mimo

Entusiasmada com a segunda edição do festival infantojuvenil, a diretora e idealizadora do Mimo Festival, que originou o Mimo para Crianças, Lu Araújo, disse que está ansiosa para ver a reação das crianças à proposta. “Desenvolvemos inúmeras atividades para que eles fiquem por quatro ou cinco horas brincando sem pegar no celular ou em tablets. Lugar de criança é brincando, correndo e se divertindo”, disse Lu Araújo à Agência Brasil.

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Ao longo dos últimos 20 anos, o Mimo Festival ofereceu atividades educativas, que estimulam a criatividade, em cidades definidas como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre as quais, Olinda, Ouro Preto, Rio de Janeiro, Paraty, no Brasil, e Amarante e Porto, em Portugal. Tiradentes, Recife, São Paulo e João Pessoa também já receberam edições do festival.

Com 55 edições, dois prêmios internacionais e dois nacionais e um público de mais de 2 milhões de pessoas, que foi a marca alcançada com o Mimo Porto 2022, o Mimo Festival já promoveu mais de 500 concertos e ganhou, no ano passado, a versão para crianças e jovens.

Inclusão

As atividades do Mimo para Crianças são inclusivas e seguem os moldes do festival mãe. Isso significa que o evento mantém o desenho do festival original: atrações de alta qualidade artística, oferecidas gratuitamente, com shows e espetáculos circenses e teatrais. Oficinas estimulam a cultura infantil da construção de pipas, a arte da gastronomia, atividades lúdicas e até mesmo o sobe e desce do parkour fazem parte da edição voltada para as crianças, bem como a contação de histórias e atividades recreativas.

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Lu Araújo lembrou que a estreia do Mimo para Crianças, no verão de 2022 no Rio de Janeiro, reuniu inúmeras famílias, que vibravam e interagiam com as atrações. Crianças, jovens e adultos lotaram todos os espaços, cuidadosamente escolhidos nas diferentes regiões da cidade.

“A primeira edição infantojuvenil representou um sopro de alegria e um verdadeiro alívio para a população, que circulava livre entre as atrações, brincando, cantando e dançando. Afinal, começávamos a deixar para trás o longo isolamento a que fomos submetidos devido à pandemia de covid-19. Foram mais de 70 atividades de música, teatro, circo, contação de histórias, oficinas e jogos recreativos. No final, ficou aquele gostinho de quero mais”, disse Lu.

A reação do público do Rio de Janeiro ao Mimo para Crianças superou todas as expectativas, e isso incentivou Lu a levar o festival mirim para outras partes do Brasil, assim como tem feito com o festival mãe.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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