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Fim de semana terá temporais e ventos fortes no Sudeste e Centro-Oeste

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Depois de uma forte onda de calor nos últimos dias, o próximo fim de semana terá ocorrência de chuva forte em áreas das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no domingo (19), o volume de chuva em 24 horas pode passar de 100 milímetros (mm) em algumas áreas. 

O calor forte, combinado com o aumento do teor de umidade e ventos fortes vai potencializar a ocorrência de temporais localizados, com rajadas de vento e queda de granizo em São Paulo, no Triângulo Mineiro e na faixa oeste e sul de Minas Gerais, além do Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso.

No sábado (18), com a aproximação de uma frente fria pelo litoral da Região Sudeste, pode haver temporais com rajadas de vento, podendo variar entre 80 km/h e 100 km/h, e queda de granizo no sul de Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

No domingo (19), os temporais podem se espalhar pela área central do país por causa do aumento da umidade pelo continente, aliado a atmosfera fortemente quente, úmida e instável. 

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Entre domingo e próxima segunda-feira (20), a previsão indica a ocorrência de grandes volumes de chuva em São Paulo, especialmente no centro-norte do estado, capital e Região Metropolitana, na faixa litorânea e região do Vale do Paraíba, no sul de Minas Gerais, na região da Zona da Mata mineira e no Rio de Janeiro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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