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Folia em São Paulo começa na sexta-feira no Butantã e na Mooca

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As apresentações de rua dos blocos carnavalescos na capital paulista terão início nesta sexta-feira (2) nos bairros da Mooca, na zona leste, e no Butantã, na zona oeste da cidade. Ao todo, serão oito dias de folia em São Paulo, com 637 desfiles de 579 blocos: nos dias 3 e 4 de fevereiro (pré-carnaval); 10,11,12 e 13 (carnaval); e nos dias 17 e 18 (pós-carnaval). A expectativa da prefeitura é que 15 milhões de pessoas participem do carnaval de rua de São Paulo.

Nesta sexta-feira (2), a partir das 16h, a Banda Bantantã Folia inicia a festa na Rua Desembargador Armando Fairbanks, no Butantã. No mesmo horário, na Mooca, o bloco O Pinto do Visconde começa a folia. O nome do bloco faz referência a duas ruas por onde ocorre o desfile: a Rua Caetano Pinto e a Rua Visconde de Parnaíba.

Já no sábado (3), estão programados desfiles de 123 blocos, em todas as regiões da capital paulista. Entre outros, desfilarão o Batucada de Nego Véio, na Penha; Pedra no Rim, na Mooca; Acadêmicos do Ipanema, em Itaquera; Bloco da Abolição, na Sé; o Pira Jussara, no Butantã; o Nois Trupica Mas Não Cai, em Pinheiros; e o Monobloco, na Vila Mariana.

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A programação completa, com os horários e endereços dos desfiles, pode ser acessada no site da prefeitura de São Paulo.

A administração municipal destaca que todas as ações no carnaval de rua paulistano devem ser gratuitas, “de cunho festivo e sem caráter competitivo, sem cobrança de abadás ou qualquer outra taxa dos foliões”.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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