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Frente fria pode trazer ventania e ressaca à cidade do Rio de Janeiro

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O Sistema Alerta Rio informa que a passagem de uma frente fria poderá causar chuva fraca a moderada e ventos moderados a fortes a partir desta quarta-feira (10). Além dos ventos e da chuva, a previsão é de mar agitado, com ondas de até 4 metros de altura, que podem atingir a orla da cidade de hoje até às 21h de sexta-feira (12), de acordo com a Marinha do Brasil.

Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o município está em estágio de mobilização desde a madrugada de hoje, devido às condições do tempo. O estágio de mobilização é o segundo nível em uma escala de cinco e significa que há risco de ocorrências de alto impacto na cidade.

Nesta tarde, nos bairros da Barra da Tijuca, do Jardim Botânico, de Copacabana e Jacarepaguá, houve bolsões d’água por causa da intensidade da chuva, além de uma queda de árvore provocada pela ventania em Jacarepaguá.

Alerta

A Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha emitiu alerta sobre a possibilidade de rajadas de vento e ressaca na região de Arraial do Cabo, até sexta-feira, devido à passagem de uma frente fria pelo litoral.

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A Associação da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (Aremac) recebeu o comunicado e alerta os barqueiros, pescadores e turistas sobre o risco da navegação nestes dias. Conforme o documento, pode haver rajadas de vento de até 75km/h (40 nós) de Arraial do Cabo até São Mateus, no Espírito Santo, da madrugada desta quinta-feira (11) até a manhã de sexta-feira.

O presidente da Aremac, Eraldo Cunha, disse que todos devem seguir as orientações da Marinha do Brasil antes de iniciar qualquer movimentação de navegação nos próximos dias, seja em atividades extrativistas associadas à pesca ou em lazer. “Em primeiro lugar vem a segurança”, afirmou Cunha.
 

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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