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Gestante é estuprada por “amigo” e corre risco de perder o bebê
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Uma gestante de 21 anos foi estuprada na madrugada de domingo (12) por um conhecido da família, em Santo Antônio do Leverger (a 34 quilômetros de Cuiabá). O homem foi preso horas depois, no Bairro Nova Esperança, em Cuiabá.
A mulher, grávida de três meses, teve sangramento e corre o risco de perder seu bebê.
Conforme o boletim de ocorrência, os militares foram acionados pelo Hospital Municipal de Santo Antônio, após a vítima dar entrada na unidade acompanhada pelo marido.
Os dois disseram que bebiam com amigos em um bar na região de chácaras e, quando voltaram para casa, foram acompanhados pelo agressor.
O marido da vítima dormiu depois de exagerar na bebida e alguns minutos depois foi acordado pela esposa, que sangrava por suas partes íntimas.
Segunda ela, o homem tapou a sua boca com uma das mãos e colocou uma faca em seu pescoço, dizendo que se ela gritasse a mataria.
De acordo com o médico de plantão, a vítima teve lesões no hímen e muito sangramento. A vítima corre o risco de perder o bebê e segue hospitalizada.
A vítima será encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento na Morada do Ouro, em Cuiabá, para realizar exames mais detalhados.
O suspeito foi localizado já em Cuiabá, no Bairro Jardim Esperança, onde mora atualmente. Quando viu a viatura se aproximando fugiu para uma região de mata, mas foi localizado em meio à vegetação.
A vítima e o marido dela o identificaram e o caso agora é acompanhado pela Polícia Civil.


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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