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Governador diz que prefeituras devem fiscalizar carnaval em São Paulo
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O governador de São Paulo, João Doria, atribuiu às prefeituras a tarefa de fiscalizar festas e aglomerações que podem ocorrer no carnaval, que este ano será nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e 1º de março. O governo paulista não proibiu, mas recomenda que os festejos carnavalescos sejam suspensos ou adiados por causa da pandemia do novo coronavírus.
“O carnaval é uma decisão das prefeituras municipais. A orientação do governo do estado de São Paulo é que não houvesse nenhum tipo de manifestação pública, sejam desfiles, bailes ou aglomerações celebrativas ao carnaval. E todas as prefeituras do estado, pelo menos as que tenho informação, seguiram essa orientação e determinaram também esse princípio”, disse o governador.
“Se houver algum desrespeito, são as prefeituras que devem acionar a Polícia Militar. Porque, nesses casos, se foi por força de determinação legal, a desobediência é uma infração. E uma infração tem que exigir medidas que, neste caso, são de ordem policial para evitar que aconteçam ou voltem a acontecer”, completou.
Suspensão
O carnaval de rua e o desfile das escolas de samba foram suspensos na capital paulista. A prefeitura determinou uma nova data para a realização dos desfiles na cidade de São Paulo: no feriado de Tiradentes, em abril. Diversas outras cidades do estado também suspenderam os festejos carnavalescos por causa da variante Ômicron, que fez os casos, internações e mortes por covid-19 aumentarem no início deste ano. Apesar disso, o governo de São Paulo declarou a data como ponto facultativo e não proibiu que eventos privados possam ser realizados, desde que respeitem um limite de 70% de capacidade de público e exijam comprovante de vacinação.
O temor do governo é que, apesar do cancelamento dos eventos públicos de rua, as pessoas continuem se aglomerando em locais privados no carnaval.
“A orientação do Comitê Científico é para que isso não aconteça mesmo em ambientes privados, clubes, associações ou residências que possam ter o desejo de fazer aglomerações no período de carnaval. Não é recomendável”, afirmou o governador.
Edição: Kleber Sampaio


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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