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Governo de SP identifica 47 corpos de vítimas da tragédia no litoral

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O governo do estado de São Paulo confirmou na tarde de hoje (24) a identificação de 47 corpos de vítimas da tragédia ocorrida em São Sebastião no último domingo (19). São 16 homens, 16 mulheres e 15 crianças. Os corpos serão liberados para sepultamento.

Segundo o último balanço divulgado, o número de mortos subiu para 54; desalojados somam 2.251; e desabrigados, 1.815. 

A Secretaria de Estado da Saúde informou que 21 adultos e seis crianças foram atendidas, até o início da tarde de hoje, no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN), em Caraguatatuba (SP). Deste total, 15 permanecem internados em situação estável. Oito pacientes já receberam alta hospitalar e quatro foram transferidos para outros hospitais. De acordo com a secretaria, os parentes de todos os pacientes atendidos no HRLN foram localizados pela equipe de assistência social.

Rodovias

O tráfego de veículos leves e pesados está liberado na Rodovia Rio-Santos (SP-055), que não tem mais pontos de interdição total. No entanto, há 14 pontos de interdição parcial na região do litoral norte, devido a queda de barreiras, árvores e erosão.

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Apesar da desobstrução da rodovia, o governo de São Paulo orienta os turistas a não viajarem para as regiões afetadas do litoral norte neste fim de semana para não sobrecarregar o atendimento em hospitais, o trânsito nas estradas e o abastecimento de água e de alimentos na região.

“A Polícia Militar explica que as rodovias da região precisam estar desobstruídas para que veículos de socorro e de resgate possam circular livremente. A PM orienta também que as doações sejam feitas em postos que não estejam localizados nos municípios atingidos”, informa a PM.

As instruções para saber como doar podem ser encontradas no site do governo paulista

Já a Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) permanece totalmente interditada nos dois sentidos, em razão do rompimento de tubulação na altura do km 82, em Biritiba Mirim (SP). As obras emergenciais no local devem durar de dois a seis meses.

O governo do estado informou ainda que os sistemas de água foram restabelecidos em todos os municípios da região: São Sebastião, Ilhabela, Ubatuba, Caraguatatuba e Bertioga, atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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Edição: Carolina Pimentel

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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