Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Governo do Rio comanda mutirão para resgate de animais em Petrópolis

Publicados

BRASIL


Ao menos 50 animais foram resgatados na cidade de Petrópolis, após as fortes chuvas que atingiram o município desde o último dia 15. A operação foi conduzida pela Secretaria Estadual de Agricultura, responsável pelas políticas públicas de proteção e bem-estar animal, em conjunto com o Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD).

Os animais resgatados estão sendo levados para clínicas veterinárias parceiras e, em seguida, para lares temporários, para serem redirecionados, posteriormente, para organizações não governamentais (ONGs) voluntárias que se encarregarão de colocá-los para adoção.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, destacou que os animais também merecem atenção e carinho neste momento. “Estão assustados e longe de quem mais confiam. As equipes acolhem, cuidam, alimentam. É um trabalho muito importante”, comentou Castro.

Mutirão do bem

O secretário de Estado de Agricultura, Marcelo Queiroz, afirmou que o trabalho de resgate não vai parar. Ele destacou que o órgão também está encarregado de arrecadar ração e água para os animais. Segundo ele, mais de uma tonelada de ração já foi arrecadada até agora. 

Leia Também:  São João de Campina Grande, na Paraíba, retorna após dois anos

A coordenadora de campo, médica veterinária e bombeira civil, Carla Sássi, do GRAD, destacou que o cenário é bem semelhante ao da tragédia de 2011, na região serrana.

“A situação realmente é um cenário de guerra, bem semelhante à que encontramos em 2011. Nosso trabalho é resgatar esses animais atingidos e, principalmente, dar assistência às famílias, para que esses animais não sejam mais uma preocupação nesse momento tão difícil”, afirmou Carla.

Pontos de arrecadação

Em parceria com a ONG Rio Eco Pets, vários pontos de doação foram espalhados pelo Rio de Janeiro, além do ponto central do governo do estado em Petrópolis. Toda doação será destinada para a ONG Dogs Haven que fica localizada em Petrópolis e faz a distribuição local.

Os pontos fixos de coleta na capital são: o Shopping Boulevard: Clubinho do Jujuba, 2° piso; Botafogo Praia Shopping: 1º e 5º pisos; Rio Design Barra: Concierge; Rio Design Leblon: Concierge; Shopping Nova América: Acesso C – em frente à Camicado; e Shopping Nova Iguaçu: próximo ao guichê de estacionamento, 1º piso.

Leia Também:  Eco pelo Clima faz protesto e acusa governo gaúcho de descaso

Em Petrópolis, as doações podem ser encaminhadas ao Colégio Estadual Princesa Isabel, situado à Rua General Rondon, s/n – bairro Quitandinha.

Banho e tosa

O secretário Marcelo Queiroz disse que estabeleceu uma parceria com a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para que um caminhão fique à disposição dos moradores para a realização de banho e tosa nos animais atingidos pelas fortes chuvas e também nos animais que tenham sido resgatados ou abandonados.

Segundo o secretário, essa iniciativa é muito importante porque os animais resgatados estão muito sujos. Além disso, a proximidade – com o caminhão na cidade – dá agilidade ao processo e permite o resgate de mais animais. 

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Marielle Franco foi vítima de feminicídio político, diz deputada

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Rompimento de adutora adia manutenção anual do Sistema Guandu

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA