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Governo espera liberar estradas do Rio de Janeiro ainda hoje

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O presidente Jair Bolsonaro disse estar trabalhando em conjunto com o governo do Rio de Janeiro para liberar, ainda hoje (3), as rodovias afetadas pelas chuvas que assolam o estado no fim de semana.

Em videochamada com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e com o prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, o presidente disse que as pistas precisam estar desobstruídas para uma possível evacuação dos habitantes ao redor das usinas nucleares de Angra dos Reis.

Hoje, o governador fluminense tinha pedido ao ministro de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o desligamento das usinas de Angra 1 e Angra 2 porque os deslizamentos impedem a aplicação do plano de emergência caso haja algum acidente nas instalações.

Por causa das chuvas que mataram pelo menos 15 pessoas no estado, a BR-101 (Rio–Santos) e a RJ-155 estão com bloqueios provocados por deslizamentos. Na Rio–Santos, há pelo menos 11 pontos de interdição. A barreira mais recente caiu no fim da manhã e foi anunciada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no início da tarde. A PRF recomenda aos motoristas evitarem a Rio–Santos entre Mangaratiba e Paraty por causa dos deslizamentos constantes.

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Todo o município de Angra dos Reis está em estado de emergência por causa do mau tempo. Os locais mais afetados são a Ilha Grande, onde a Praia de Itaguaçu foi soterrada pela lama, e o bairro da Monsuaba, área mais vulnerável da cidade para temporais. Nas chuvas que caíram no réveillon de 2010, o bairro foi o mais afetado pelos deslizamentos.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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