BRASIL
Governo libera R$ 1,7 mi para cidades atingidas por desastres naturais
BRASIL
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) anunciou, nesta quinta-feira (10), o repasse de mais R$ 1,7 milhão para ações de defesa civil em 14 cidades brasileiras atingidas por desastres naturais.
No Rio Grande do Sul, o maior investimento, de R$ 361,4 mil, será destinado ao município de Caibaté para a compra de cestas de alimentos, combustível e reservatório móvel para caminhão-pipa. A região sofre com a forte seca.
A cidade gaúcha de Novo Tiradentes receberá R$ 252,7 mil para a aquisição de cestas básicas e de reservatório móvel com motobomba, além de aluguel de caminhão-pipa. Já o município de Nova Esperança do Sul, no mesmo estado, teve duas portarias com liberação de recursos publicadas. Ao todo, a cidade vai receber R$ 227,2 mil para a compra de cestas de alimentos e combustível.
Na lista de cidades gaúchas beneficiadas com recursos federais, estão ainda Unistalda (R$ 147,6 mil), Engenho Velho (R$ 144,6 mil) e Vera Cruz (R$ 120 mil). Os recursos serão usados para a compra de reservatórios de água potável e outros itens.
Ainda no Rio Grande do Sul, o município de Barra do Rio Azul contará com R$ 66,5 mil. Bom Retiro do Sul, com R$ 38 mil; Ibirapuitã, com R$ 21,8 mil, e Barão, com R$ 18 mil completam a lista de cidades beneficiadas.
Em Santa Catarina, o MDR vai investir R$ 102,3 mil em Campos Novos e R$ 60 mil em Paraíso para ações de resposta aos efeitos da estiagem.
Chuvas intensas
Também foram publicadas portarias com liberação de recursos para Cícero Dantas, na Bahia, que receberá R$ 130 mil, e Riacho dos Machados, em Minas Gerais, que contará com R$ 22,5 mil. As duas cidades foram atingidas por chuvas intensas e vão utilizar os repasses na compra de cestas de alimentos.
Repasses
Com o repasse feito nesta quinta, o governo federal informa ter liberado, ao longo da semana, o montante de R$ 31,5 milhões para ações de resposta a desastres naturais.
Após a concessão do status de situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, os municípios atingidos por desastres estão aptos a solicitar recursos do MDR para atendimento à população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.
De acordo com a pasta, a solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a especificação do montante a ser liberado.
Linhas de crédito
O MDR também deve anunciar a criação de linhas de crédito específicas empreendedores de atividades urbanas e produtores rurais afetados pelas fortes chuvas que atingiram cidades inseridas na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que inclui os nove estados da Região e o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Também serão divulgadas condições para a prorrogação de operações de crédito, tanto urbanas quanto rurais, que tenham sido afetadas pelo excesso de chuvas.
Edição: Kelly Oliveira


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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