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Governo paulista prevê entrega do BRT-ABC para 2023
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O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Paulo Galli, disse hoje (24) que o BRT, sistema de ônibus elétricos que vai ligar a capital paulista às cidades do Grande ABC, deve entrar completamente em funcionamento em 2023. As obras para o BRT tiveram início hoje.
“A gente acredita que, no decorrer das obras, o prazo deve ser cumprido e, em 2023, nós teremos o BRT funcionando com todos os ônibus elétricos”, afirmou.
Antes disso, o governo paulista pretende liberar o funcionamento de um trecho inicial do BRT ainda neste ano de 2022.
O novo modal de transporte metropolitano receberá investimento de R$ 860 milhões da iniciativa privada, informou o governo paulista. Serão implantadas 20 estações entre São Paulo e São Bernardo do Campo, passando pelos municípios de Santo André e São Caetano do Sul e paradas nos terminais Tamanduateí e Sacomã, ambos em São Paulo.
Quando concluída, a obra deverá transportar 173 mil passageiros por dia. A estimativa é que o trajeto entre São Paulo e São Bernardo do Campo possa ser realizado em 40 minutos.
O BRT será gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e implantado e operado pela empresa concessionária Next Mobilidade.
Segundo o governo, as estações serão envidraçadas, climatizadas e equipadas com internet wi-fi e painéis que mostrarão a previsão de chegada dos ônibus. A cobrança da tarifa será feita nas estações para evitar filas e diminuir o tempo de parada.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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